Representantes das nove Cidades da Baixada Santista se reuniram no auditório Jornalista Roberto Marinho, em Praia Grande, na terça-feira (12), com o objetivo de discutir, regionalmente, a questão das pessoas em situação de rua. Os municípios apresentaram suas ações e buscaram alternativas para serem colocadas em prática nas cidades.
O trabalho de acolhimento já realizado pelas cidades foi apresentado. Cada Município tem sua própria realidade, no entanto todos percebem um ponto em comum, que é a migração deste público entre as cidades da Baixada Santista. A proximidade entre os Municípios, muitas vezes separados por uma rua, ponte ou até mesmo sem nenhuma barreira, facilita o trânsito dessas pessoas.
Somado a isso, a chegada da temporada de verão aumenta a quantidade de população nas cidades, o que atrai também mais pessoas em situação de rua. O alto fluxo de turistas é visto por essas pessoas como uma oportunidade de ganhar dinheiro por meio de mendicância.
De acordo com o responsável pela Diretoria Regional de Assistência e Desenvolvimento Social da Baixada Santista (Drads), Gilmar André dos Santos Neves de Lavor, a questão das pessoas em situação de rua é um problema que afeta a todo o Brasil e, também, a Baixada Santista. “Buscamos saídas para criar um fluxo de controle e atendimento dessas pessoas e levar à outras esferas para buscar mais recursos para sanar esse problema”.
O secretário de assistência social da Prefeitura de Praia Grande, José Carlos de Souza, o período do verão atrai muita gente para o Litoral e esse é um atrativo para quem busca se aproveitar dos turistas. “A população da Baixada Santista chega a triplicar nesse período. Essa é uma realidade que vemos há muitos anos. Não adianta apenas um dos municípios atuar, é preciso conversar e integrar nossos esforços para conseguir alcançar um resultado satisfatório”, disse.