Santos

Porto de Santos organiza mutirão de doações ao RS

15/05/2024
Divulgação PMS

A Autoridade Portuária de Santos (APS), em parceria com os signatários do Manifesto ESG do Porto de Santos, está liderando um mutirão de doações em prol das vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Este esforço visa concentrar as contribuições na APS, localizada na Avenida Conselheiro Rodrigues Alves s/nº – Macuco, para posterior transporte via navegação de cabotagem. Essa iniciativa surge como alternativa eficiente ao tráfego inicialmente direcionado ao transporte aéreo e rodoviário.

Para facilitar as doações, a APS disponibilizou um galpão de 1,6 mil m² em sua sede para receber os itens. Indivíduos podem contribuir em menor escala no ponto de recebimento localizado no Centro de Treinamento da Autoridade Portuária, ao lado do Museu do Porto, operando de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, no formato de drive thru para maior comodidade.

Empresas da região também são incentivadas a separar doações próprias e de seus colaboradores para retirada pela APS, mediante um agendamento prévio, semelhante ao serviço de coleta de recicláveis. Um formulário está disponível para esse fim, facilitando o processo logístico.

O serviço de coleta está aberto para arrendatários do Porto de Santos e outras empresas locais. Entidades do setor privado e do terceiro setor que estejam organizando doações também podem aproveitar esse sistema de embarque por meio do Porto de Santos, podendo acondicionar as doações em contêineres. Para garantir um carregamento seguro, a APS elaborou, em conjunto com armadores, um guia de orientação.

Para agendar a retirada de doações ou obter mais informações, entre em contato via WhatsApp pelo número (13) 99119-2311 ou por e-mail para o Comitê Gestor de Crise da APS: [email protected].

Redução de emissões de carbono

Além do aspecto humanitário, a opção pela navegação de cabotagem neste processo de doações também apresenta benefícios ambientais. Em comparação com o transporte rodoviário, a cabotagem gera menores emissões de carbono, o que a torna uma alternativa mais sustentável e escalável, especialmente em cenários prolongados como o enfrentado pelos municípios do Rio Grande do Sul. Essa escolha também supera as limitações de capacidade observadas nos modais aéreo e rodoviário.