A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro em dois inquéritos distintos. O primeiro trata da venda ilegal de joias, enquanto o segundo envolve a falsificação do cartão de vacinação contra a Covid-19. Os relatórios produzidos pela PF devem ser enviados ao Supremo Tribunal Federal (STF) ainda hoje. A expectativa é que o STF encaminhe os documentos à Procuradoria-Geral da República (PGR) para a continuidade das investigações.
Em resposta ao indiciamento, Jair Bolsonaro citou uma referência bíblica e afirmou estar feliz com o caminho que escolheu, pedindo às pessoas que não se preocupem. O ex-presidente buscou minimizar as acusações e ressaltou sua tranquilidade diante dos acontecimentos.
O senador Flavio Bolsonaro, filho do ex-presidente, também se manifestou sobre o indiciamento através de suas redes sociais. Ele acusou a Polícia Federal de estar perseguindo seu pai, sugerindo que as investigações têm motivações políticas.
Durante o programa “Debate na Redação”, o Elias Carneiro, presidente do Sindifisco Nacional em Santos, destacou que a banalização das ilicitudes no país se tornou algo extremamente grave. Ele ressaltou a seriedade das acusações contra Bolsonaro, especialmente a falsificação de um certificado de vacinação, e argumentou que tais questões não devem ser tratadas de maneira leviana.
O presidente também sugeriu que, se Jair Bolsonaro acredita não ter cometido nenhum crime, deveria apoiar as investigações em vez de se preocupar. Em relação ao posicionamento de Flavio Bolsonaro, ele expressou a esperança de que o senador tenha falado como filho e não como parlamentar. O ideal, segundo o convidado, é que Flavio apoie a apuração dos fatos e a punição dos culpados, caso as investigações comprovem alguma irregularidade.
Para conferir esse e outros assuntos discutidos no programa, acesse a entrevista completa no canal do Jornal da Orla, o Orla Play, no link: