Saúde

Perigo da moda: cigarro eletrônico traz aumento de casos de câncer

30/09/2022
Pixabay

Após 30 anos de redução nos casos de câncer de pulmão, graças à redução do número de fumantes no Brasil, uma nova moda vem preocupando os especialistas com o aumento de casos de câncer relacionados a prática. Também chamados de DEFs (Dispositivos para Fumar) e popularizado entre jovens adultos durante os últimos 10 anos, o cigarro eletrônico ganhou força com o argumento de que esses dispositivos ajudam fumantes tradicionais a abandonarem o tabagismo, ainda mais por não deixarem dedos e dentes amarelados e não produzirem mal cheiro. Entretanto, a verdade é que o cigarro eletrônico faz tão mal quanto o cigarro convencional.

O médico Dráuzio Varella afirma que “o cigarro eletrônico é mais uma invenção da indústria do cigarro, que é a indústria mais criminosa do mundo” também que “não existe demonstração que os DEFs ajudam a largar o tabagismo, no máximo ocorre uma substituição, mas você ainda continua dependente da nicotina”.

A venda dos cigarros eletrônicas é proibida no Brasil desde 2009, mas mesmo assim é fácil de achar algum lugar que os venda seja na internet ou até mesmo em bancas. A Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia adverte que os DEFs possuem substâncias não rotuladas, incluindo a nicotina, e que o uso desses dispositivos a longo prazo pode desencadear doenças cardiovasculares, derrame, insuficiência cardíaca e levar ao câncer.