É fato: o número de veículos nas ruas está crescendo cada vez mais. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2022, foram identificados mais de 60,4 milhões de automóveis em circulação no Brasil, um crescimento de 2,05% em comparação ao ano anterior, quando este número era levemente superior a 59,2 milhões.
Por consequência, o setor de reposição tem sentido na pele os efeitos deste constante avanço, com o surgimento de novas oportunidades de negócio, tendo em vista que há maior procura por serviços automotivos de manutenção, bem como por distribuidores. E com isso, aumentam os desafios.
Um destes é a exigência de uma estrutura logística robusta e capaz de garantir uma cadeia de suprimentos eficientes, bem como a entrega ágil de produtos de reposição. Entre as soluções que podem impactar de forma positiva no segmento de pós-venda diante o aumento da frota de veículos está o avanço da digitalização, que pode permitir a integração com mecanismos de busca avançados, que facilita pesquisas para identificação e a maior oferta de peças adequadas.
A tecnologia proporciona, ainda, a integração de sistemas de estoque e disponibilidade de produtos com o gerenciamento de frota.
Desta forma, toda a cadeia de reparação terá em mãos informações precisas sobre tipos de veículos, ano de fabricação, motorização e região de atuação, provocando maior assertividade sobre quais peças devem ser priorizadas nos estoques, diminuindo investimentos desnecessários e melhorando seu fluxo de caixa. Portanto, o aumento do número de veículos bem como o surgimento de novas tecnologias no setor, devem estimular a competitividade entre as empresas do segmento de reposição.
Neste cenário, tanto as companhias, quanto os motoristas, saem ganhando, pois com o avanço deste mercado há uma preocupação maior com relação à variedade de serviços, inovação, sustentabilidade, preços mais vantajosos e, consequentemente, uma melhoria contínua na qualidade.
Eu fico por aqui. Até a próxima!
…
Este artigo é de responsabilidade do autor e não reflete a linha editorial e ideológica do Jornal da Orla. O jornal não se responsabiliza pelas colunas publicadas neste espaço