O Shabat desafia a própria noção de consistência, de constância.
É uma afronta à normalidade. Uma ameaça à realidade, à sanidade de acordar de manhã para ver o sol nascer todos os dias.
Este dia sagrado desrespeita o planejamento e ignora o controle do mundo.
Shabat é o desconhecido.
Ele impede a monotonia do amanhã.
O Shabat revela um mundo além dos sonhos, onde outras forças governam.
Shabat é vibração. A prova no resto do movimento sem fim, a vírgula no perpétuo movimento.
O Shabat requer planejamento, preparação para submissão, entrega ao desconhecido. É a Emunah. A Fé.
É uma expedição, sem as ferramentas de civilização , com os aparelhos e o conforto deixados para trás.
O Shabat nos conduz para frente, deixando para trás o ritmo da realidade, tateando sem luz em um mundo que não foi ainda criado.
O Shabat é a prova da Cabalá. O hábito oculto de Deus revelado de recriar tudo a cada momento.
Shabat Shalom
😍😍😍.
Interpretado de Jay Litvin
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