O Procurador-Geral da República, Augusto Aras, já perdeu o apoio de procuradores federais, que não engolem mais sua submissão ao presidente Jair Bolsonaro. Mas Aras não parece nem um pouco preocupado com isso.
Ele declarou, por exemplo, que o presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz, pode ser, em tese, processado por “quebra de decoro”, por ter criticado “o lado podre” das Forças Armadas, quando fez uma referência a militares suspostamente envolvidos em irregularidades no Ministério da Saúde.
Até aí, tudo bem.
Mas, acredite se quiser, o mesmo Augusto Aras não enxerga nada de mais no fato de o presidente Jair Bolsonaro chamar o ministro do STF e presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, de “tapado, idiota e filho da puta”.
Deve ser a tal liturgia do cargo exercida por Bolsonaro.
Nada mais que isso na opinião do Procurador-Geral.