Suécia (foto) – Na cidade de Gävle Goat, a tradição é botar fogo na escultura de um bode de 13 metros de altura, batizado de Yule. Desde que ele começou a ser construído, em 1966, ele já foi queimado 29 vezes -nem todo ano conseguem carboniza-lo totalmente. A festa, que acontece no centro da Praça do Castelo, pode ser assistida ao vivo pela internet, no site Visit Gävle. No país escandinavo, a filha mais velha da família se veste de branco, usa uma grinalda de folhas verdes e serve café com bolinho para sua família, na noite do Natal. Mas comemorações começam no dia 6, quando as crianças escrevem cartas para São Nicolau, que, em troca, dá saquinhos com balas ou nozes.
China- A grande maioria dos chineses não é cristã e, portanto, as celebrações não são tão numerosas — ainda mais se comparada à maior festa do calendário daquele país, o Ano Novo. Ainda assim, algumas casas e árvores são iluminadas com lanternas de papel e o Papai Noel é chamado de Dun Lhe Dao Ren, que significa “velho natal”.
Polônia- Uma das maiores tradições do país é, na ceia, é a torta de sementes de papoula, que só pode ser servida pela dona da casa. A refeição natalina também inclui sopa de cogumelo e doces e mel. À meia noite, todos param para assistir a Missa do Galo. No café da manhã de 25 de dezembro, o consumo de carne está liberado. A entrega dos presentes ocorre no dia 6 de dezembro.
Filipinas
No sábado antes da véspera de Natal, acontece na cidade de San Fernando o Festival das Lanternas Gigantes (Ligligan Parul Sampernandu), que atrai espectadores do país inteiro e de várias partes do mundo. Onze barangays (vilarejos) participam da disputada competição para ver quem cria as lanternas mais elaboradas. Originalmente as lanternas eram confecções simples de pouco mais de meio metro de diâmetro, feitas papel de hapon (como o origami japonês) e iluminadas por velas. Hoje, são produzidas com uma variedade de materiais e podem medir mais de seis metros, iluminadas por lâmpadas elétricas que brilham formando um caleidoscópio de sequências de luz.
Islândia
Nos 13 dias que antecedem o Natal, 13 duendes do tipo troll, chamados “Jólasveinarnir”, saem às ruas para brincar com as crianças. Pela tradição islandesa, as crianças colocam seus melhores calçados na janela e um “duende” diferente deixa presentes para as que se comportaram durante o ano e e batatas podres para as que não. Os duendes são muito travessos e seus nomes se referem à traquinagem que aprontam: “espiador de janelas”, o “ladrão de salsichas” e o “lambedor de colheres”.
Itália
A entrega dos presentes não acontece na noite de Natal, mas no Dia de Reis (6 de janeiro). As crianças não esperam Papai Noel, mas sim a Befana, uma bruxa que entrega presentes para as boas crianças e castigo para as más. De acordo com a lenda, Befana negou abrigo e comida aos Reis Magos, um tempo depois ela se arrependeu, mas já era tarde e eles estavam muito longe. Por isso, até hoje vaga pelo mundo procurando o menino Jesus.
Portugal- Na ceia, o prato principal é bacalhau e arroz de polvo, e para a sobremesa as tradicionais rabanadas são servidas. As crianças escolhem um local na casa e colocam um sapato, será lá que seus presentes serão colocados e só poderão ser abertos no dia 25 de dezembro. Para as crianças é servido também um pão de frutas que possui um presente dentro.
Áustria
A tradição neste país europeu é… assustar as crianças! Todo ano, na primeira semana de dezembro, uma criatura demoníaca chamada Krampus sai pelas ruas para capturar as crianças que se comportaram mal, levando-as dentro de um saco. O sinal de que está por perto é o barulho de sinos e correntes que arrasta pelas ruas. Krampus, na verdade, é parceiro de São Nicolau: enquanto um pune as crianças malvadas, o outro recompensa as boas com presentes.
Alemanha
Em terras germânicas, as comemorações começam bem antes da Noite Feliz. Elas começam ainda em novembro: o período de Advento se inicia no quarto domingo antes do Natal. A maior parte das tradições natalinas surgiram na Alemanha e depois foram ganharam o mundo. As bolas das árvores foram inventadas por um soprador de vidros da cidade de Lauscha, em 1847. O hábito de ofertar presentes também surgiu na Alemanha. “Beschern” significa “distribuição de Deus”, ou seja, os presentes de Natal seriam “ofertas de Deus”.
Na Alemanha, Papai Noel não tem vez. Quem dá as cartas (ou melhor, os presentes) é São Nicolau, que viaja de burro durante a noite deixando moedas, chocolates, laranjas e brinquedos nos sapatos das crianças comportadas.
São Nicolau também visita as crianças em escolas ou em casa, e em troca de doces ou presentes, cada criança deve recitar um poema, cantar uma música ou fazer um desenho.
Mas Nicolau quase sempre está acompanhado por seu auxiliar Knecht Ruprecht, um tipo de barba suja, roupas escuras e coberto por sinos, que carrega uma vara (ou pequeno chicote) para punir as crianças que não se comportaram bem.
A árvore também teria sido criada na Alemanha, pelo líder religioso Martinho Lutero. Andando por uma floresta com muitos pinheiros, numa noite de céu limpo, ele decidiu levar uma árvore para casa e colocou uma estrela no topo, para simbolizar a estrela que guiou os Reis Magos até Jesus.
França
O grande diferencial do Natal francês é, evidentemente, a saborosa e requintada ceia. Ostras, foie gras, escargots e salmão, confeccionados de diversas maneiras, estão muito presentes. O prato principal invariavelmente é o peru assado, recheado com uma mistura de carnes de porco, alho, cebola e cravos da índia, e acompanhado por castanhas cozidas a vapor. Na sobremesa, o buche, que é feito com marzipã coberto de chocolate e possui formato de tronco de árvore. Para beber, vinhos nacionais…
Estados Unidos
Lareira com meias penduradas, bonecos de neve, lâmpadas coloridas, guirlandas, pinheiros com bolas de vidro vermelhas, um rechonchudo peru sobre a mesa… Todos os estereótipos do Natal foram espalhados pelo resto do mundo a partir dos Estados Unidos, assim como a ânsia consumista de comprar presentes – para os outros e para si.
Noruega
O costume no país do vikings é esconder uma vassoura atrás da porta, devido à crença de que, na véspera de Natal, as bruxas saíam à procura de vassouras para voarem. A tradição secular é mantida até hoje, pois vai que…