Um dos principais itens de segurança de um carro são os pneus. Eles são responsáveis pelo contato do carro com a pista, pela estabilidade e também pelo conforto ao rodar. Então, é preciso ficar atento para trocá-los no momento certo, mantendo o desempenho e a segurança do veículo e, também, para evitar uma multa. O artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) diz que “conduzir o veículo sem equipamento obrigatório ou estando este ineficiente ou inoperante” é infração grave. Nesses casos, a multa é de R$ 195,23, mais cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
O momento ideal para fazer a troca é quando o indicador de degaste chamado TWI é atingido, ou seja, quando ele chega em 1,6 mm de borracha – este é o limite máximo permitido na legislação brasileira. O índice fica localizado na região do ombro do pneu sinalizado por uma seta, triângulo ou a própria sigla TWI, que pode ser verificada visualmente. Porém quando o pneu atinge 2 mm de borracha, já deve-se começar a programar a troca, pois aí começa a diminuir a segurança.
Procure um local que tenha como medir e avaliar a real necessidade de ter que trocar peças ou pneus com total transparência e honestidade. Após a troca dos pneus ou apenas a mudança de posição, conhecida também como rodízio, é recomendado que seja feito o balanceamento das rodas e o alinhamento de direção, para garantir uma rodagem confortável e o perfeito contato dos pneus com o solo, melhorando a dirigibilidade, a durabilidade dos pneus e o consumo de combustível.
O manual dos veículos costuma trazer indicação do tempo para fazer o rodízio dos pneus, normalmente, trocando os dois da frente pelos traseiros. Dessa forma, os pneus vão se desgastar de maneira uniforme e terão uma vida útil maior. Em média, as montadoras recomendam que o rodízio seja feito a cada 5 mil km rodados. Siga essas dicas e rode melhor, com segurança e economizando dinheiro. Eu fico por aqui, até a próxima!
…
Este artigo é de responsabilidade do autor e não reflete a linha editorial e ideológica do Jornal da Orla. O jornal não se responsabiliza pelas colunas publicadas neste espaço.
