O milagre foi a fé que impulsionou os macabeus
Ao acendermos, dia a dia, as oito velas de Chanuká, devemos pensar no milagre acontecido outrora, como diz a benção, Ness Gadol le Avoteinu.
Muitos comentaristas de nossos textos sagrados ponderam que as velas do segundo ao oitavo dia são lembranças do milagre da duração do óleo encontrado na ânfora, que deveria queimar em um dia só, por ser a quantidade certa existente para isso.
Talvez a explicação para o milagre do primeiro dia é o simples fato que os Macabeus encontraram uma ânfora absolutamente selada com óleo, em um templo completamente profanado.
O milagre foi a fé que impulsionou os macabeus a buscar e mesmo encontrar essa ânfora.
Como tudo que acontece de ruim com o nosso povo, temos a fé que nos permite reunir tudo e todos para continuar a jornada e a missão de nosso povo.
Esta fé foi sempre o motivo para não desistir e ter a resiliência para reflorescer.
A fé foi a Luz que sempre iluminou a história dos judeus.
Desde Moisés, passando pelos macabeus, pela destruição do Templo, pela expulsão da Espanha, pelos massacres das cruzadas, pelos pogroms, pelo Holocausto, o judeu não ficou paralisado e chorando.
Nossa fé nos deu a Resiliência para seguirmos em frente.
De certo modo, nosso povo é o “ner tamid”, a luz eterna da civilização.
Somos a própria demonstração de que o poder da fé é capaz de tudo.
A Luz do espírito nunca se apaga.
Inspirado por um podcast do Rabino Jonathan Sacks Z´L
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