Não dá para negar: a mobilidade tem em seu futuro os carros elétricos. Os mercados seguem para a eletrificação de suas frotas e no Brasil não é diferente. O mercado brasileiro de carros elétricos ainda é pequeno se comparado ao mercado mundial, mas vem apresentando um crescimento expressivo nos últimos anos. Ano passado 19,3 mil unidades foram emplacadas de janeiro a dezembro de 2023, recorde absoluto desde o início da comercialização deste tipo de veículo por aqui.
O Brasil está entre os países com maior potencial para o desenvolvimento do mercado de carros elétricos, pois possui uma matriz energética limpa e renovável, baseada principalmente na hidroeletricidade, além de uma infraestrutura favorável para a instalação de pontos de recarga.
As pessoas ainda se questionam se vale a pena ter um carro elétrico. Há vários pontos a se considerar. O primeiro dele é que o custo de manutenção é menor do que os carros a gasolina ou etanol, pois possuem menos peças sujeitas a desgaste. Além disso, o custo do combustível também é menor, já que a energia elétrica é mais barata do que os derivados de petróleo. Segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), um carro elétrico pode rodar até 100 km com apenas R$10 de energia, enquanto um carro a gasolina gastaria cerca de R$50 para percorrer a mesma distância.
Carros elétricos tem menor impacto ambiental, pois não emitem gases poluentes na atmosfera, contribuindo para a redução das emissões de CO2 e do efeito estufa. Além disso, eles também são mais silenciosos, gerando menos ruído e estresse para os motoristas e pedestres.
Com benefícios como menor impacto ambiental, economia de combustível e manutenção e condução suave e silenciosa, os carros elétricos são cada vez mais uma alternativa que deve ser considerada. Eles ainda são mais caros? Sim, porém os preços já reduziram (hoje o carro elétrico mais barato no Brasil é o Kwid e-tech, que custa R$ 99.900,00) e acredito que devem baratear ainda mais. Eu fico por aqui, até a próxima.
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