Ultimamente tenho pensado bastante na lua. Não porque estamos na lua cheia e como ela fica mais bonita. Não, não foi por isso que pensei nela. Lembrei-me dela porque é difícil não comparar mentalmente as crateras do satélite natural com os buracos das ruas de Santos e São Vicente.
É tanto buraco que trafegar pelas ruas das cidades que virou um desafio e tornou-se até perigoso. Quem não se lembra do motociclista que foi engolido por um buraco na Rua Goiás? Esse rapaz sofreu sérios ferimentos e corria o risco de ter sido bem pior. Alguns podem dizer que esse caso foi culpa da Sabesp. Ok, mas e a Prefeitura, não faz nada? Não toma providências? Pra variar, não.
E o que dizer dos outros buracos espalhados na cidade? Não as grandes crateras, mas aqueles buracos que atrapalham a rotina, que prejudicam a suspensão, que fazem sentir o carro trepidar. E pra nós motociclistas, é um buraco novo a cada esquina, um novo susto, um novo risco. Quem se responsabiliza por eles?
A Prefeitura faz a tal “operação tapa-buraco”, mas além dos reparos serem lentos e mal feitos, é tapar um buraco e um novo aparece. Desperdício de recursos, riscos de acidentes e muitas vezes atrapalham o trânsito por conta das obras.
Eu não sou engenheiro. Não sei qual deveriam ser as ações da Prefeitura para resolver de vez esse problema. Dito isso, que os responsáveis por esse setor tomem atitudes e bolem logo um plano de ação para resolver essa questão, que tanto atrapalha os munícipes, pagadores de seus impostos, que são tão prejudicados por esse problema, como também deixa uma má impressão para os turistas que todos os finais de semana descem a serra.
Eu fico por aqui. Até a próxima.
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