O Ministério Público Federal encaminhou um parecer à Justiça concordando com a prisão do ex-jogador Robinho, condenado pela Justiça italiana por participar de um estupro coletivo de uma jovem de 23 anos. O fato aconteceu em janeiro de 2013, em Milão, onde Robinho jogava. O brasileiro foi condenado a nove anos de prisão, mas a pena não foi executada porque a Constituição impede que brasileiros natos sejam deportados.
A Justiça da Itália, então, pediu que o ex-jogador, que vive atualmente na Baixada Santista, cumpra a pena no Brasil, o que é possível pela Legislação.
O parecer do MPF foi entregue nesta segunda-feira (27) à ministra Maria Thereza de Assis Moura, presidente do STJ, que deve decidir se Robinho cumprirá ou não pena no Brasil. A decisão deve ser anunciada após manifestação da defesa de Robinho.
O caso do estupro coletivo do qual Robinho foi condenado teve grande repercussão internacional e foi um dos fatores que determinaram a manutenção da prisão, na Espanha, do jogador Daniel Alves, que também foi acusado de estuprar uma jovem de 23 anos em dezembro do ano passado em Barcelona.
