No Guarujá, moradores do Conjunto Habitacional Wilson Sório, especificamente no Bloco 33b, enfrentam uma situação angustiante após o início das obras para a construção de um piscinão nas proximidades. Desde então, eles têm vivenciado tremores diários e o surgimento de rachaduras nas estruturas dos prédios, levantando preocupações sobre possíveis desabamentos.
A situação se agrava com os tremores constantes, inclusive durante a noite após o encerramento das atividades da obra. As rachaduras, que já eram visíveis, aumentaram de tamanho com a movimentação contínua na estrutura.
A Prefeitura do Guarujá informou que a Terracom realizou uma vistoria antes do início das obras e identificou “patologias estruturais na construção”. A Secretaria de Infraestrutura e Obras (Seinfra), em conjunto com técnicos da Terracom e agentes da Defesa Civil, têm acompanhado a situação e mantido diálogo com os moradores.
A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU), responsável pelo conjunto habitacional, destacou que obras de recuperação e revitalização foram realizadas entre 2013 e 2016, sem identificação de riscos à segurança dos prédios na época. Um engenheiro foi enviado ao local para novas verificações.
