Santos

Mercado imobiliário tende a crescer em Santos

03/05/2024
Carlos Nogueira/PMS

O setor imobiliário em Santos está crescimento, evidenciado por um aumento de 14,3% na emissão de habite-se. Em 2023, a Prefeitura emitiu 1.903 certificados de habite-se para unidades residenciais, ultrapassando os números de 2020. Esse crescimento é atribuído, em parte, às atualizações na Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos) e ao Invest Centro, conforme avalia o secretário de Urbanismo, Glaucus Farinello.

O foco de investimentos se intensificou na região central, especialmente no bairro Ponta da Praia, refletindo um redirecionamento dos investidores para áreas que anteriormente eram menos exploradas. O secretário enfatiza o papel da nova Luos e do Plano Diretor em impulsionar esse desenvolvimento.

As melhorias incluem a criação de zonas de renovação urbana no Centro, como as áreas do Valongo e do Paquetá, onde o potencial construtivo é consideravelmente ampliado. Essa flexibilização das normas municipais tem sido essencial para viabilizar empreendimentos de grande porte na região central, como o projeto da empresa RC Premium.

A empresa RC Premium está desenvolvendo um empreendimento com seis torres no Valongo, destinado a um segmento populacional específico que carece de atenção das incorporadoras. Com a previsão de entrega para o segundo semestre de 2027, o projeto promete não apenas transformar a paisagem urbana de Santos, mas também criar oportunidades econômicas e melhorar a qualidade de vida na região.

Além dos aspectos legais e urbanísticos favoráveis, outros atrativos têm impulsionado o interesse dos investidores, como os investimentos em mobilidade urbana, como a expansão do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), e o Parque Valongo, que é um dos maiores empreendimentos de revitalização da área portuária santista.

Para os interessados em adquirir imóveis na região central, a Prefeitura está analisando o programa Casa Santista, que visa oferecer subsídios para famílias de baixa renda, movimentos pró-moradia e servidores públicos municipais. Essa medida visa atender à demanda por moradias acessíveis e contribuir para repovoar o Centro, uma estratégia essencial para revitalizar a área e distribuir melhor a densidade populacional na cidade.