Se você também está pensando em economizar, principalmente com gasolina, e pensa em comprar uma moto, que é bem mais barata que um carro, dependendo do modelo, entre na fila. Poucos sabem ou se atentaram, mas o último mês foram vendidas mais motocicletas do que automóveis pela primeira vez na história desse mercado.
O mercado de motocicletas é um dos que mais cresce no Brasil. As fabricantes instaladas do PIM (Polo Industrial de Manaus) produziram 164.008 motocicletas em agosto. Segundo levantamento da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – Abraciclo, o volume é 12,4% superior em relação ao mesmo mês do ano passado (145.852 unidades) e 33,4% maior na comparação com as 122.923 motocicletas que saíram das linhas de montagem em julho.
Ainda segundo dados da associação, esse foi o melhor resultado do ano e o melhor resultado para o mês desde 2012 (178.084 unidades). No acumulado do ano foram produzidas 1.051.422 unidades, alta de 14% sobre o mesmo período de 2022 (921.921 motocicletas). A Abraciclo estima que a produção deva alcançar 1.560.000 unidades até o final de 2023, alta de 10,4% na comparação com o ano passado.
E as vendas, assim como a produção, também estão a todo vapor. Só em agosto, os emplacamentos de motos totalizaram 142.770 unidades, uma alta de 20,4% na comparação com o mesmo mês do ano passado (118.545 motocicletas), e de 16% em relação a julho (123.085 unidades). Essas motos vendidas no último mês representam o melhor resultado para o mês desde 2011, quando 181.539 motocicletas foram comercializadas no varejo. As vendas foram tão altas que, com 23 dias úteis, a média diária foi de 6.207 unidades/dia.
Os números mostram que realmente o consumidor está pensando antes de comprar um veículo, não age mais por impulso ou pela emoção, até porque agindo assim dói menos no bolso. E você, já pensou em comprar a sua? Eu fico por aqui, até a próxima!
…
Este artigo é de responsabilidade do autor e não reflete a linha editorial e ideológica do Jornal da Orla. O jornal não se responsabiliza pelas colunas publicadas neste espaço.