Após o Estado de São Paulo decretar emergência em saúde pública devido ao aumento dos casos de dengue, a Associação Paulista de Medicina de Santos (APM Santos) faz um alerta para a importância do diagnóstico precoce da doença, que já registra mais de 144 mil casos e 33 mortes em todo o Estado.
Somente na cidade de Santos, até o dia 5 de março, já haviam confirmados 300 casos. Presidente do Departamento de infectologia da APM Santos, o infectologista Prof. Dr. Marcos Montani Caseiro, chama atenção para o aumento dos casos. “Já conhecemos classicamente a dengue na nossa região, mas temos observado o aumento de casos durante o ano inteiro”.
O especialista reforça a importância do diagnóstico precoce, para o início imediato do tratamento e redução dos impactos da doença. “É importante que as pessoas, ao terem qualquer sintoma de dengue, procurem o serviço de saúde”.
Entre os sintomas, o médico cita a febre, dor de cabeça e dor retro-ocular (dor atrás dos olhos), além de possíveis manchas pelo corpo. Dr. Caseiro alerta também quanto aos sinais de risco, como sangramento gengival, náusea, vômito. “É preciso procurar imediatamente o serviço médico”.
É fundamental lembrar que o diagnóstico precoce também ajuda a evitar a propagação da doença viral, já que uma vez diagnosticado o paciente pode adotar medidas para remover possíveis criadouros dos locais que frequentam ou de onde vive, evitando a possível transmissão para outras pessoas.
Veja abaixo alguns dos principais sintomas:
– Febre alta: um dos sintomas mais comuns da dengue, geralmente o primeiro sinal da doença.
– Dores musculares e nas articulações: as dores relatadas costumam ser intensas
– Dor de cabeça: geralmente severa e persistente, geralmente na região central ou temporal.
– Manchas cutâneas: é comum que os pacientes apresentem manchas vermelhas pela pele, acompanhadas de coceira intensa.
– Fadiga e fraqueza: a doença pode causar fadiga e fraqueza extremas.
– Náuseas e vômitos: alguns pacientes relatam náuseas e vômitos, o que pode levar à desidratação
– Sangramento: podem ocorrer sangramento nasal, gengival ou gastrointestinal, nos casos graves da doença