Baixada Santista

Julho registra alta em vendas e locações de imóveis na Baixada Santista

16/08/2023
Rogério Bomfim/PMS

Pesquisa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECISP) comparou os mercados de vendas e locações de imóveis em julho com os resultados obtidos no mês anterior na Baixada Santista. O estudo demonstrou que houve alta de 41,50% nas vendas e alta de 105,08% no volume de contratos de locação assinados no período. Foram consultadas 51 imobiliárias das nove cidades.

“Estamos em um momento de retomada de investimentos e estão previstos 08 novos empreendimentos imobiliários em 5 cidades da Baixada. E esse desenvolvimento já vem se refletindo nos bons números do mercado de imóveis usados, fazendo girar a roda da economia da região”, ressaltou o presidente do CRECISP, José Augusto Viana Neto.

Números das vendas e locações de imóveis na Baixada Santista:

Vendas 
A maioria das casas vendidas no período tinha valores até R$ 400 mil. Eram casas de dois dormitórios, com área útil variando de 50 a 100 m². Para os apartamentos, a faixa de preço preferida dos compradores ficou em até R$ 350 mil, para imóveis de dois dormitórios e área útil de 51 até 100 m².

44,7% das propriedades vendidas em julho estavam situadas na periferia, 29,2% nas áreas centrais e 26,1% nas áreas nobres. O financiamento pela CAIXA foi a modalidade de compra escolhida por 30,7% dos compradores. Depois vieram os negócios à vista (27,7%), o parcelamento feito por proprietários (20,8%), o financiamento por bancos privados (18,8%) e os consórcios (2,0%).

Locações 
A faixa de valor de aluguel preferida pelos inquilinos de casas na região de Baixada Santista foi de até R$ 2.000. A maioria das casas locadas  era de dois dormitórios com 51 até 100 m² de área útil. Já o valor de aluguel de apartamentos preferido ficou na faixa de até R$ 2.500; para imóveis com até dois dormitórios e área útil de 51 até 100 m².

A principal garantia locatícia escolhida pelos locatários foi o depósito caução. Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na periferia das cidades pesquisadas (43,1%), nas áreas nobres (39,2%) ou no centro (17,6%).

E daqueles que encerraram os contratos de locação, 39,5% se mudaram para imóveis com aluguel mais barato; 30,2% não informaram o motivo da mudança; e 30,2% se mudaram para imóveis com aluguel mais caro.