Santos

José Menino passa por nebulização contra Aedes Aegypti

10/05/2024
Divulgação PMS

No Bairro José Menino, a preocupação com a proliferação do Aedes aegypti aumentou após a confirmação de seis casos de dengue entre residentes de uma parte da região. Em resposta a esse cenário, a Secretaria de Saúde de Santos realizou uma nebulização na área na manhã de quinta-feira (9).

A ação teve como objetivo principal reduzir a população do mosquito Aedes aegypti, conhecido por transmitir doenças como dengue, chikungunya, zika e febre amarela urbana, visando evitar novas transmissões.

A aplicação de inseticida foi feita em 100 imóveis distribuídos em seis quadras, abrangendo as seguintes ruas: Princesa Isabel, Álvaro de Carvalho, Euclides de Campos, Rei Jorge VI, Sebastião Arantes Nogueira, Pedro Borges Gonçalves, Monteiro Lobato e Avenida Presidente Wilson.

A técnica utilizada, chamada de nebulização costal, consiste na aplicação do inseticida por meio de um bico aplicador acoplado a um reservatório semelhante a uma mochila. Isso permite que a substância seja direcionada aos locais onde o mosquito adulto tende a se alojar com mais frequência.

Antes da nebulização, nos dias 30 de abril, 2 e 3 de maio, agentes de combate a endemias realizaram um minimutirão nos imóveis da região para eliminar possíveis criadouros, resultando na desativação de quatro focos com larvas.

É importante ressaltar que a nebulização segue rigorosos protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde, sendo realizada por profissionais treinados para minimizar riscos à saúde humana e ambiental. Durante o processo, os agentes utilizam equipamentos de proteção individual adequados para evitar a exposição ao inseticida.

O secretário de Saúde Denis Valejo enfatiza a importância da prevenção, destacando que a melhor estratégia é impedir que o mosquito alcance a fase adulta. Ele ressalta que a colaboração da população é essencial, incentivando medidas semanais para eliminar possíveis criadouros.

Além da nebulização, a população é orientada a tomar cuidados durante o processo, como deixar o imóvel por 30 minutos, manter portas e janelas abertas, cobrir alimentos e utensílios domésticos, e proteger animais de estimação.

Em 2024, Santos já registrou 1.913 casos de dengue e 48 casos de chikungunya, reforçando a importância de medidas preventivas e de controle para combater as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti na região.

 

ESTRATÉGIAS DE SANTOS AO ENFRENTAMENTO AO AEDES AEGYPTI – ANO INTEIRO

Casa a Casa – programa de visitação de rotina aos imóveis

Mutirão – varredura realizada semanalmente em algum bairro da Cidade

Imóveis especiais e pontos estratégicos – locais visitados mensalmente

Imóveis especiais: grande circulação de pessoas – escolas, hotéis, shopping centers

Pontos estratégicos: mais risco de criadouros – borracharias, oficinas, ferros-velhos, cemitérios, obras

Nebulização – aplicação de inseticida no entorno da residência de pessoa infectada para combater o mosquito já na fase adulta, quando está transmitindo as doenças

Armadilhas – Santos possui 481 armadilhas distribuídas por toda a Cidade, monitoradas semanalmente, que mostram o índice de infestação de mosquito no local

Acompanhamento epidemiológico – notificação e investigação de todos os casos de doenças transmitidas pelo Aedes pela Vigilância Epidemiológica

Atividades Educativas – atividades educativas nas ruas, escolas, palestras em empresas e instituições, pedágios em diferentes pontos da Cidade, participação em eventos, estandes temáticos e reuniões em condomínios

Monitoramento com drones em locais de difícil acesso

Atendimento a denúncias – feitas na Ouvidoria Municipal pelo telefone 162 ou site www.santos.sp.gov.br/ouvidoria

 

PRINCIPAIS DICAS

Verifique se há água parada em vasos e pratos de plantas

Pias – verificar vazamentos e manter ralo vedado

Ralos no chão – tampá-los com tela, caso não sejam do tipo abre e fecha. Aplicar água sanitária duas vezes por semana

Bandeja externa de geladeira – verificar se há acúmulo de água, limpar e manter seca

Vaso sanitário e caixas de descarga – manter tampados

Calhas e lajes – caso não seja possível verificar se acumulam água, procurar identificar sinais de umidade. Em caso afirmativo, providenciar a resolução do problema

Caixas d’água – verificar a condição das tampas. Solicitar a reposição daquelas ausentes ou quebradas

Fontes ornamentais, bebedouros de animais domésticos, piscinas – verificar a presença de organismos vivos dentro da água. Fazer limpeza regularmente