O ex-presidente Jair Bolsonaro, declarou que irá “jogar a toalha” da política caso não possa concorrer às eleições de 2026. A fala foi uma resposta de Bolsonaro ao presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que declarou que Bolsonaro terá que aceitar as parcerias do partido com a esquerda e que o primeiro na fila para ser candidato da direita é o governador Tarcísio de Freitas.
No Debate na Redação, o advogado Vicente Cascione, relembrou que o ex-presidente durante 28 anos exerceu o papel de deputado e deveria ter a obrigação absoluta de saber o que são os partidos políticos no Brasil. Ainda de acordo com ele, a hora que Bolsonaro resolveu entrar para o PL de Valdemar Costa Neto, ele sabia que estava entrando não como cacique, e sim como índio em uma tribo inimiga. “Hoje ele não tem que estranhar. A toalha que ele está querendo jogar é uma toalha que ele nem precisava ter na mão”
Cascione disse que com a liderança que Jair Bolsonaro tinha, se ele tivesse fundado um partido com toda a certeza seria o maior do Brasil. O problema é que ele ficou acostado ao Valdemar até que fizeram com que ambos não se falassem mais. Ele ainda disse que Bolsonaro cometeu um erro, afinal se ele acredita na anistia, se vai jogar a toalha deveria ter ficado quieto.
Outro assunto comentado no programa de hoje foi a pesquisa Datafolha, divulgada na tarde desta quinta-feira (17) feita durante o apagão, Ricardo Nunes tem 51% (antes 55%) e Guilherme Boulos 33%, se mantendo de acordo com a pesquisa anterior. Brancos e nulos aumentaram, antes eram 10% e agora são 14%.
Para conferir esse e outros assuntos discutidos no programa, acesse a entrevista completa no canal do Jornal da Orla: https://www.youtube.com/watch?v=jw1b2js2XUA
