O objetivo da qualificação foi aprimorar o conhecimento dos agentes sobre a higienização, preparo de alimentos e manuseio das refeições, às vésperas da volta às aulas na rede municipal

A Prefeitura de Guarujá realizou, por meio da Secretaria de Educação (Seduc), nesta quarta-feira (5), a qualificação de 180 agentes de alimentação escolar. O aprimoramento ocorreu no Centro de Atividades Educacionais e Comunitárias (Caec) Isabel Ortega. Essa foi mais uma etapa da preparação para a volta às aulas na rede municipal, que acontece na próxima quinta-feira (13).

O evento de formação contou com a presença de profissionais de saúde, como a nutricionista Rafaela Neves, que realizou uma palestra aos formandos sobre protocolos de higiene e manuseio dos alimentos, além de uma gincana, onde os participantes deveriam higienizar as mãos de maneira correta com os olhos vendados.

A formação ocorre anualmente com todos os agentes de alimentação escolar, desde os mais experientes, com mais tempo de serviço, até o agente recém-chegado na profissão. ‘’É importante haver com frequência essa qualificação entre os profissionais. Devemos garantir aos estudantes total segurança em sua alimentação. Desde o preparo até a distribuição’’, pontuou a nutricionista.

Os cuidados com a higiene, manuseio dos alimentos e o preparo são importantíssimos para os estudantes, pois a negligência dos protocolos pode ocasionar doenças. Segundo Vera Lúcia Santos, de 70 anos, que trabalha como agente de alimentação escolar há 35 anos, mesmo obtendo anos de experiência na profissão, é fundamental haver sempre tais formações. ‘’Eu me alegro sempre em chegar para trabalhar em prol das crianças, e a qualificação é primordial, pois quero garantir a segurança delas’’, afirmou a agente.

Doenças relacionadas à má higiene

Conforme dados disponibilizados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), salmonelose, amebíase, cólera, febre tifoide, hepatite viral, como outras doenças, são patologias que podem ser transmitidas através da má higiene no preparo e distribuição dos alimentos. Para serem evitadas, é necessário que os protocolos de higiene, como a lavagem correta das mãos, o cuidado com a queda de pelos, sejam seguidos pelos agentes de alimentação escolar.