Na manhã desta sexta-feira (19/04), o governo federal apresentou uma proposta de reajuste salarial aos servidores técnico-administrativos em educação. Segundo a proposta, está previsto um aumento de 9% em 2025 e de 3,5% em 2026. Esta iniciativa foi discutida no âmbito da Mesa Setorial da Educação.
Para o próximo ano, o reajuste será aplicado a partir de janeiro, enquanto em 2026, está programado para maio. No entanto, para 2024, não há previsão de reajuste devido à limitação orçamentária. Mesmo assim, o governo está em negociações com os servidores do Executivo federal para ajustar os valores dos benefícios, como auxílio-alimentação, per capita da saúde complementar e assistência pré-escolar.
A proposta de reajuste é específica para os anos de 2025 e 2026, e os sindicatos agora irão consultar suas bases sobre os termos apresentados. Com relação aos números, existem cerca de 220 mil servidores técnico-administrativos em educação, entre ativos e inativos.
Os secretários dos ministérios da Educação (MEC) e da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) reuniram-se com representantes da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra) e do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) para discutir a proposta.
Durante a reunião, foram abordados nove pontos da demanda de reestruturação das carreiras, incluindo a redução do tempo para o servidor atingir o topo da carreira, de 22,5 anos para 18 anos. O impacto dos reajustes nos benefícios está estimado em cerca de R$ 3 bilhões no Orçamento deste ano, de acordo com Griso, representante do governo.
No período da tarde, os secretários dos ministérios voltarão a se reunir, desta vez com os professores de universidades e instituições de ensino superior, para apresentar uma proposta específica para essa categoria. Os detalhes dessa proposta ainda não foram divulgados.
