O governo central, composto pelo Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social, encerrou o ano de 2023 com um déficit primário de R$230,5 bilhões, marcando o segundo pior resultado na série histórica iniciada em 1997. Este cenário foi fortemente impactado pelo pagamento inesperado de R$92,4 bilhões referentes ao estoque de precatórios em dezembro.
O déficit primário, que ocorre quando as despesas governamentais ultrapassam as receitas, reflete o desafio financeiro enfrentado. Este resultado, entretanto, não abrange os custos relacionados aos juros da dívida pública.
O balanço final de 2023 figura como o segundo pior, superado apenas pelo ano de 2020, durante a pandemia de Covid-19, quando o governo registrou um déficit de R$940 bilhões em valores corrigidos.