Nesta semana comemoramos o aniversário da morte de uma das maiores líderes femininas da história moderna.
Esta mulher nascida na Rússia e criada nas escolas de Miwaulkee, nos Estados Unidos, emigrou para a Palestina em 1921 e se tornou uma força motriz na criação e no desenvolvimento de Eretz Israel.
Nos anos que antecederam e durante a Segunda Guerra Mundial, Golda Meir ocupou lugares fulcrais na hierarquia política: foi chefe do departamento político da Agência Judaica, (a maior autoridade em Israel sob a administração britânica) e da Organização Sionista Mundial.
Após a Declaração de Independência do Estado de Israel em 1948, Golda Meir foi nomeada por seu amigo Davi Ben Gurion para o cargo de embaixadora de Israel na União Soviética, quando as relações dos dois governos eram de uma animosidade retumbante.
Tendo servido o governo em várias instâncias do poder, esta socialista se tornou uma das maiores porta-vozes mundiais pela causa de Israel.
Sua firmeza ao falar com os estadistas das maiores nações do mundo era reconhecida por todos.
Incontáveis vezes Golda percorreu dezenas de países buscando recursos para sua nova pátria.
Em tempos que a mulher tinha muito pouco espaço para mostrar seu valor, a competência e a determinação de Golda a catapultaram para o panteão das grandes autoridades políticas mundiais.
Meir gostava também de se autodefinir como uma vovó e usava várias frases de cunho familiar ao dialogar com distintos expoentes do cenário político.
Há muitas frases sábias que Golda nos deixou, mas sua citação mais famosa e que permanece até hoje como um bom retrato do conflito entre Israel e os árabes : “A paz chegará quando os árabes amarem seus filhos mais do que nos odeiam.”
…
Este artigo é de responsabilidade do autor e não reflete a linha editorial e ideológica do Jornal da Orla. O jornal não se responsabiliza pelas colunas publicadas neste espaço