Política

Farid estuda destino para local onde funcionou discoteca

27/03/2025 Marco Santana

O prefeito de Guarujá, Farid Madi (Podemos), comandou pessoalmente a força tarefa para desocupar o imóvel onde funcionou a danceteria Mistral, em frente à praia da Enseada, que servia de abrigo para usuários de drogas e praticantes de roubos e furtos. “Era uma coisa que envergonhava a gente”.

Alegria e emprego
Farid anunciou que a Prefeitura terá a posse definitiva do imóvel nos próximos dias. O prefeito explica que o prédio poderá ser leiloado, “para investidores que tragam alegria e emprego e, com o valor, investirmos em novos equipamentos públicos para população”. Outra alternativa é a própria Prefeitura reformar o local e transformá-lo num equipamento que fomente a cultura e o turismo.

Clima ameno
Na reunião a portas fechadas com o secretário de Desenvolvimento Social de Santos, Elias Júnior, a maioria dos vereadores saiu satisfeita com as explicações sobre a denúncia de que ele teria determinado a redução de comida para pessoas atendidas nos abrigos da Prefeitura. Três vereadores disseram a este jornalista que o clima da reunião foi “ameno”, “respeitoso” e que Elias foi “claro e seguro” em suas falas. O vereador Fábio Duarte (PL) disse que Elias “faz um bom trabalho”.

Não convenceu
Porém, e sempre tem um porém, os vereadores Débora Camilo (PSOL), Marcos Caseiro (PT) e Chico Nogueira (PT) não saíram satisfeitos com as explicações. “Não convenceu. Estranho achar que todo mundo entendeu errado as orientações”, resumiu Débora Camilo.

Polarização
A audiência pública para discutir o destino do colégio Escolástica Rosa, realizada na noite de ontem na Câmara de Santos, acabou se tornando um embate ideológico em torno da instalação (ou não) de uma escola cívico-militar. A plateia do auditório Zeny de Sá Goulart ficou literalmente divida ao meio.

Especialistas
Convocada pelo vereador Paulo Miyasiro, a reunião teve a presença do vice-provedor da Santa Casa, Carlos Teixeira Filho; do vice-presidente do Condepasa, arquiteto Gustavo Nunes; do chefe do Departamento de Obras Particulares da Prefeitura, Gléssio Cagnoni; e da arquiteta Jaqueline Alves, do polo regional do Instituto de Arquitetos do Brasil.

Custo do restauro
O grande entrave para o restauro do prédio é o seu custo: R$ 77 milhões, valor alto para a Santa Casa, a dona do imóvel. Como previsto, não se chegou a um consenso e, de concreto, apenas o estado lamentável do edifício histórico pertencente à Santa Casa.

Que tal dar nome aos bois?
Ao participar do programa “Rebu”, na rádio Litoral FM, a deputada federal Rosana Valle (PL) afirmou que existem programas jornalísticos na região que não lhe dão oportunidade para participar. “A gente percebe falta de espaço para mostrar nosso trabalho. Outros deputados têm espaço toda semana e eu, que trabalho tanto… Tem alguns programas que eu simplesmente não posso ir”, afirmou. A parlamentar será justa se revelar quais programas vetam sua participação. Caso contrário coloca em suspeição todos os profissionais que buscam trabalhar com seriedade.