Chega no dia 31 de outubro, no Palácio das Artes, em Praia Grande, a exposição “Afeto e Memória”, com obras retratando a cultura e o cotidiano da população preta brasileira, com 40 fotografias dos artistas Bete Marques, Daisy Serena, Eliária Andrade, Gsé Silva, Helen Salomão, Ina Henrique Dias, Júlio César Almeida, Mari Ser, Nego Júnior e Rodrigo Zaim. A mostra é gratuita e já passou por São Paulo, Campinas e Santos.
O objetivo dessa exposição, é fazer com que o público por meio de imagens, reflitam sobre os laços afetivos presentes na comunidade negra, ampliando a compreensão e o reconhecimento da contribuição da cultura afro-brasileira para a sociedade. A curadoria é das professoras Bárbara Copque (UERJ) e Rosane Borges (USP).
Para a fotógrafa e idealizadora do projeto, Eliária Andrade, em “um país onde a maioria das pessoas são pretas e sempre estiveram à margem da produção cultural, a exposição tem como premissa proporcionar um espaço de visibilidade e reconhecimento para fotógrafos negros e suas narrativas. Iniciativas como esta visam colaborar com o fortalecimento da narrativa preta através das suas memórias e vivências culturais, além da representatividade”, contou.
No dia da abertura haverá uma roda de conversa com artistas que participam da mostra. Ao longo da exposição vão ocorrer ainda visita guiada com alunos da Rede Pública de ensino, oficina de audiodescrição para pessoas videntes e visita guiada para pessoas com deficiência visual e auditiva.
Exposição “Afeto e Memória”
De 31 de outubro a 22 de novembro
Abertura dia 31/10 às 14h, com roda de conversa
Palácio das Artes – Av. Pres. Costa e Silva, 1600, Boqueirão
31/10 às 14h – Roda de conversa com curadora e artistas da exposição (Rosane Borges, Bete Marques, Júlio César e Rodrigo Zaim)
08/11 às 13h30 – Visita guiada para pessoas com deficiência visual e auditiva
22/11 às 13h30 – Visita guiada com alunos da rede pública (Bete Marques, Júlio César e Rodrigo Zaim)
22/11 às 13h30 – Oficina de audiodescrição para pessoas videntes
Este projeto foi contemplado pelo Edital nº 20/2023 – Difusão Cultural da Lei Paulo Gustavo para o Estado de São Paulo e Ministério da Cultura – Governo Federal.
Ainda de acordo com o presidente do evento, a cultura preta deve ser falada sempre, pois faz com que as pessoas tenham um compreendimento
