Gabriela Martinez
A Escola Municipal de Educação Olavo Bilac foi a primeira unidade a receber da prefeitura um cartaz informativo que diz a respeito da lei pune administrativamente atos de discriminação racial no Estado de São Paulo.
A colagem dos cartazes, foi feita na última tarde de terça-feira (17), é uma iniciativa da Secretaria da Mulher, Cidadania e Direitos Humanos (Semulher), por meio da Coordenadoria de Promoção da Igualdade Racial e Étnica (Copire), com o apoio do Conselho Municipal de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra e de Promoção da Igualdade Racial (CMPDCNPIR).
Acompanhada por alunos, representantes da unidade e membros dos setores responsáveis pela ação, foi colocada em prática o primeiro cartaz. Todas as escolas da rede receberão o cartaz para ser afixado em local de destaque.
O chefe da Copire, Ivo Miguel Evangelista contou sobre o projeto. “Já temos outros locais com placas iguais a esta, mas ter dentro das escolas é fundamental, pois vai nortear a comunidade escolar, coibir o racismo e contribuir para que conheçam a lei. Trabalhar este tema no ambiente escolar faz com que os alunos tenham maior respeito com o próximo e levem este ensinamento para seus familiares”.
A diretora da UME Olavo Bilac, Roselaine Batista, aprovou a colocação pioneira na unidade. “Fiquei muito feliz quando fui notificada que seriamos a primeira escola a receber a ação; já fazemos iniciativas sobre educação antirracista com os alunos e espero que eles levem esse ensinamento para a vida”.
“Agradeço imensamente o convite para esta parceria com a Secretaria de Educação (Seduc), que contribui com o nosso trabalho por uma Educação Antirracista. Acredito que unir forças é essencial para a construção de uma sociedade melhor”, completou a secretária de Educação, Cristina Barletta.
São desenvolvidas nas redes municipais, ações de conscientização antirracista como formações, roteiros históricos, oficinas, confecção de materiais pedagógicos, orientação na escolha de livros didáticos e de literatura infanto juvenil, entre outros.
Atividades como essa seguem a lei federal que torna obrigatório o ensino da História da África, dos africanos, afrodescendentes e indígenas em todos os currículos de escolas públicas e privadas do País.