O pódio mais comemorado da equipe Copersucar foi em 1978, com o segundo lugar de Emerson no Rio de Janeiro, pilotando o F5A
No dia 25 de outubro de 1973, os irmãos Wilson e Émerson Fittipaldi anunciaram a criação da primeira e única equipe brasileira de Fórmula 1. Neste ano, começou a ser desenvolvida a genética do primeiro protótipo brasileiro de Fórmula 1 em uma oficina-laboratório onde iam sendo desenhadas e fabricadas peças artesanais para o projeto sonhado por Wilson Fittipaldi Júnior e materializado pelo engenheiro Ricardo Divila.
Naquela época, os protótipos F-1 europeus já usavam a junta homocinética. A Fittipaldi tinha dificuldade em importá-la e então a Albarus, depois Dana, participou no desenvolvimento e fornecimento de um sistema de transmissão de força do motor para as rodas traseiras baseado em um eixo cardan. O semieixo traseiro foi, então, desenvolvido pela engenharia brasileira da Albarus.
Nas oito temporadas que disputou, a equipe Fittipaldi acumulou 44 pontos em 104 GPs. Foram três pódios, o mais comemorado deles em 1978, o segundo lugar de Emerson no Rio de Janeiro, com o modelo F5A. Nenhuma vitória, mas dezenove presenças nos pontos, numa época em que apenas os seis primeiros pontuavam.
Como comparações, na temporada de 1980, o time brasileiro terminou o campeonato em oitavo lugar com onze pontos, enquanto a Ferrari ficou em decimo lugar com apenas oito pontos. Em 1978, a equipe ficou na frente de McLaren, Williams, Renault e Arrows no Mundial de Construtores. A Prost somou 35 pontos em 83 corridas, também com três pódios. A Sauber, em 206 largadas, conseguiu seis pódios.
Os melhores resultados da Fittipaldi foram um segundo lugar no Grande Prêmio do Brasil de 1978 e dois terceiros lugares, com Keke Rosberg, no GP da Argentina, e Emerson Fittipaldi, no GP do Oeste dos Estados Unidos, ambos na temporada de 1980. Mais uma vez, o Brasil fazendo história no automobilismo mundial.
Eu fico por aqui.
Até a próxima.
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