Fronteiras da Ciência

Empatia

18/08/2023
Reprodução

Aconteceu num estádio. O público comparecera para assistir disputado jogo da temporada. Nada menos que 20 mil pessoas aguardavam.

Uma menina, de apenas 13 anos, ganhara como prêmio, a honra de cantar o Hino Nacional do País, os Estados Unidos, na abertura do grande evento.

De vestido longo, cabelo arrumado e um belo sorriso nos lábios, ela toma do microfone e inicia a execução.

Afinadíssima, sua voz se projeta, emocionada, pelo imenso estádio.

Então, o braço treme, ela se engasga e esquece a letra.

A câmara televisiva a mostra em close, os olhos marejados de lágrimas, aguardando ansiosamente alguém próximo que a ajude.

Ela se vê absolutamente só. 13 anos. Uma menina. Sozinha, ali, no meio.

O público ameaça uma vaia. E ninguém toma a iniciativa de ir até lá para ajudar. Todos ao seu redor a observam, parados.

De repente, um homem se destaca e caminha ao seu encontro. É Mo Cheeks, técnico dos Portland Trail Blazers.

Postando-se ao lado de Natalie Gilbert, a jovenzinha assustada, ele a abraça.

Ela intenta esconder o rosto em seu peito. Mas o homem alto, encorpado, começa a cantar, incentivando-a a que faça o mesmo.

Ela vacila, mas ele continua entusiasmando-a. E, depois, com gestos, incentiva o povo a que cante junto.

E, o público, compenetrado agora, percebendo a grande lição de solidariedade do técnico, canta.

Logo mais, o estádio inteiro forma um único coro, emocionado e vibrante.

E Natalie Gilbert conclui o Hino. Olha para o seu salvador e diz: –Muito obrigada.

[Fato real e com base na Red. do Momento Espírita]

Um homem, fez toda a diferença. Aquela menina poderia sair dali traumatizada, acreditando-se a última das criaturas, por ter falhado em hora tão importante.

Mas a alma solidária de Mo Cheeks não somente a auxiliou, tanto quanto deu uma lição a 20 mil espectadores.

Uma lição de solidariedade. Uma lição da atitude de um verdadeiro líder, de quem se importa com o outro.

Demonstrou que, quando alguém está em dificuldades, quem estiver mais próximo tem o dever de ajudar.

Ensinou a utilizar a empatia.

Será que todas aquelas pessoas ali reunidas não pensaram, por um minuto sequer, que poderia ter acontecido com eles, se estivessem no lugar dela?

Será que tantos pais e mães ali presentes não pensaram que poderia ser a sua filha a ter aquele esquecimento?

Naquele dia, Natalie Gilbert realizou o que se propôs.

E Mo Cheeks demonstrou a diferença que faz um ser humano no Mundo.

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