
O Santos Futebol Clube perdeu de 2 a 1 para o São Paulo em partida válida pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro. No MorumBIS, o Peixe não pôde contar com Neymar, mas, sob o comando de César Sampaio, adotou uma postura ofensiva na casa do adversário.
Na primeira etapa, o Santos sofreu com erros individuais e viu o Tricolor se sair melhor após os gols de Ferreirinha, que vive um ótimo momento com 5 gols na temporada, e André Silva, que agora conta com a função de substituir o argentino Jonathan Calleri.
Mesmo com o Santos desorganizado, houve desconto, com Tiquinho Soares, de pênalti. A chance foi assinalada após Enzo Díaz saltar com o braço aberto e atingir a bola dentro da área.
O Peixe se manteve ofensivo na segunda etapa, produziu mais no ataque, com destaque para a atuação do meia Benjamin Rollheiser, principalmente nos quinze minutos finais do jogo, quando Luis Zubeldía aceitou correr o risco de chamar o Santos para atacá-lo.
Ainda assim, o tricolor continuou melhor no segundo tempo. Foram do São Paulo as principais chances. Matheus Alves chegou a ficar cara a cara com Brazão e foi derrubado, com toque do goleiro na sua perna. A arbitragem entendeu que o santista tomou a bola do são-paulino e mandou o jogo seguir.
Quem evitou o empate do Alvinegro foi o goleiro Rafael, que fechou o gol tricolor e impediu que Thaciano marcasse de cabeça, na defesa mais difícil do jogo.
Após a partida, o destaque do Santos, Benjamin Rollheiser lamentou o resultado. “No primeiro tempo, entramos dormindo, tomamos dois gols. No segundo tempo tivemos mérito para conseguir marcar, mas esse é o futebol. Agora é fazer uma autocrítica, trabalhar durante a semana e nos preparar para o próximo jogo que para nós é outra final”, disse o argentino em entrevista à TV Globo.
O QUE FALTOU?
Para o técnico interino, César Sampaio, os gols tomados eram evitáveis e que faltou um pouco de entrega do time na primeira etapa. “Erramos taticamente em coisas que já tínhamos combinado, os lances dos gols são evitáveis, nós poderíamos ocupar melhor os espaços do campo”, disse em coletiva. “Entretanto, a equipe teve forças para se reerguer e o gol no fim da primeira etapa ajudou nisso. Se houvesse justiça no futebol, na segunda etapa nós teríamos conquistado um empate pelo menos”, completou.
Sampaio ainda disse que a situação liga um alerta no Santos, pois o Brasileirão é um campeonato imprevisível. “Há preocupação, sim. É um campeonato que é preciso pontuar todo jogo e buscar vencer quando jogamos dentro de casa. A equipe demorou para mostrar seu melhor, mas é em cima desse melhor que vamos trabalhar”.
O Santos continua com quatro pontos no Brasileirão e, na próxima rodada, recebe o Red Bull Bragantino na Vila Belmiro, no domingo, às 20h30.
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