Baixada Santista Covid-19

Em São Vicente, mortes por Covid-19 caem 80% em relação a janeiro do ano passado

02/02/2022
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No primeiro mês de 2021, antes do início da imunização, foram 46 óbitos; no mesmo período deste ano, nove pessoas morreram pela doença, sete delas não vacinadas

Tomar vacina simboliza um gesto coletivo e de amor a si mesmo e ao próximo. Infelizmente, milhões de pessoas em todo o mundo perderam as vidas para a Covid-19 sem ter essa oportunidade. Afinal, não foi de um dia para o outro que se desenvolveu um imunizante capaz de combater o vírus.

Graças à ciência e ao trabalho incansável dos profissionais da saúde há quase dois anos na linha de frente, hoje existe um ‘escudo’ contra o vírus, capaz de proteger a população.

Os números reforçam que a imunização tem surtido efeito. Em janeiro de 2021, 46 vicentinos morreram por coronavírus. No mesmo período deste ano, mesmo com uma taxa superior de contaminações, foram registrados nove óbitos, o que representa uma queda acentuada de 80%. Desse total, sete pessoas não tinham sido vacinadas.

O prefeito Kayo Amado enalteceu o trabalho exercido pelos profissionais de saúde no combate à pandemia. “Sofremos com a perda dos mais de 1.300 vicentinos que, infelizmente, não resistiram à Covid-19. No entanto, ao mesmo tempo, foi possível salvar muita gente, graças ao trabalho incansável destes guerreiros que operam na rede de saúde”.

O prefeito ressaltou todo o trabalho árduo realizado pela Administração Municipal, desde o início da campanha de vacinação.

“Desenvolvemos diversas iniciativas para conscientizar a população sobre a importância do imunizante: o Carro da Vacina vai até as pessoas que têm dificuldade de deslocamento às unidades de saúde; os postos móveis no Ginásio Luiz Gonzaga e no Brisamar Shopping que, agora, também faz um tremendo sucesso com o Posto de Vacinação Infantil, com mais de 4.956 doses aplicadas em uma semana; além de todas as campanhas nas redes sociais e canais oficiais da Prefeitura”.

A secretária de Saúde, Michelle Santos, também chama a atenção para a queda de óbitos por contaminação. “Em janeiro do ano passado, tivemos 1.170 pessoas infectadas, com 46 mortes, representando uma letalidade de 4%. No mesmo período em 2022, registramos 1.550 casos e nove mortes, uma taxa de 0,05%. Isso só comprova o quanto as vacinas salvam vidas e diminuem a fatalidade do vírus”.