Instituto de pesquisas do Jornal da Orla nasce com a missão de oferecer informações de qualidade para fortalecer a democracia
O Jornal da Orla publica nesta edição a primeira pesquisa do DataOrla, o instituto de pesquisas do Grupo de Comunicação Jornal da Orla. O principal objetivo da nova empresa é aferir a opinião dos moradores da Baixada Santista, como intenção de voto e avaliação de governantes.
“A missão do DataOrla é ajudar a informar os cidadãos, para termos eleitores cada vez mais conscientes e, com isso, fortalecer a nossa democracia”, afirma o diretor do DataOrla, o cientista político Jairo Pimentel.
Histórico de acertos
Doutor em Ciência Política, especialista em comportamento eleitoral e análise de opinião pública, Pimentel foi o coordenador da pesquisa realizada em Santos às vésperas da eleição municipal de 2020, cujo resultado acertou “na mosca”: o levantamento indicou a vitória de Rogério Santos em primeiro turno, com 50,40% das intenções de voto; o resultado oficial apontou 50,58% dos votos válidos.
Credibilidade
O diretor de Redação do Jornal da Orla, Edison Carpentieri, explica que a expertise e o profissionalismo de Jairo Pimentel foram os principais fatores que motivaram a parceria para a criação do instituto de pesquisa de opinião pública. “O DataOrla nasce com o compromisso de informar moradores e contribuir para o desenvolvimento de políticas públicas da Baixada Santista”, completa.
Termômetro
Neste primeiro levantamento, o DataOrla apurou como o cidadão santista avalia os desempenhos do presidente Jair Bolsonaro, do governador João Doria e do prefeito Rogério Santos. A pesquisa também aferiu as intenções de voto na cidade para as eleições para presidente, governador e deputados estaduais e federais.
Entre os chefes do Executivo, Rogério Santos tem a melhor avaliação e Bolsonaro a pior reprovação
A primeira pesquisa do DataOrla indica que o prefeito de Santos, Rogério Santos (PSDB), é bem avaliado por parcela significativa da população santista: 43% classificam sua gestão como ótima (11%) ou boa (32%); 40% avaliam como regular; e 14% como ruim (6%) ou péssimo (7%). Do total, 4% não souberam ou não responderam.
Para o coordenador da pesquisa, Jairo Pimentel, boa parte desta avaliação é derivada dos eleitores que apostaram em seu governo. “Também contribui a forma como foi realizado o enfrentamento da pandemia em Santos”, explica. “Ainda é cedo para os santistas fazerem um juízo completo sobre o governo de Rogério e é natural que ele oscile durante seu governo, mas ele possui hoje um confortável estofo de avaliação positiva”, completa.
Em Santos, Doria apresenta uma avaliação positiva próxima da média do Estado, com 30% de ótimo (6%) ou bom (24%) —no total do Estado, esse valor se encontra em torno de 27%, segundo outros institutos de pesquisa de credibilidade.
Por sua vez, Bolsonaro se encontra em situação de avaliação também parecida com a média nacional, com 9% de ótimo, 18% de bom, 10% de ruim e 45% de péssimo. “São patamares de avaliação considerados baixos, mas reversíveis para um ano eleitoral’, avalia Pimentel.
A pesquisa foi realizada entre os dias 6 e 8 de dezembro, ouvindo 800 eleitores, como mais de 16 anos, obedecendo a estratificação por faixa etária e distribuição por bairros apontada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). A margem de erro é de 3 pontos percentuais (para mais ou para menos) e o nível de confiança é de 95%.
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