A data de celebração do aniversário de Jesus Cristo é um dos feriados mais importantes do mundo, mas a origem do Natal é mais antiga do que se pensa. Registros históricos mostram que diversas fontes foram responsáveis pelo formato que as festividades têm hoje, desde os seus símbolos e decorações até as tradições culinárias.
O que se sabe é que o Natal é um conjunto de costumes pagãos que foram apropriados pela igreja católica para disseminar a religião na antiguidade. Os romanos, por exemplo, comemoravam a chegada do Inverno com um festival homenageando o Deus Sol Invicto numa data próxima ao fim de dezembro, a comemoração se dava ao fato de que durante o inverno era possível passar mais tempo com a família pois teria menos trabalho na lavoura.
Um costume que foi absorvido pelas comemorações natalinas é a troca de presentes do festival Saturnália que era realizado em homenagem ao Deus do Tempo, Saturno. O festival comemorava a troca do ano e tinha como principal costume a troca de presentes que podiam ser desde esculturas de prata ou terracota a velas decorativas.
Quando o cristianismo começou a crescer na Europa, esses costumes foram sendo absorvidos para as festividades católicas e assim o Natal como conhecemos foi se formando. Pouco a pouco novos símbolos foram sendo adicionados e até mudando de figura, um exemplo é o saudoso Papai Noel que vestia roupas verdes antes das conhecidas vestes vermelhas.
Com a difusão mundial da festa, cada país e região do mundo foi adotando costumes diferentes para a festa, aqui no Brasil é muito comum o consumo de peru e frutas secas durante a ceia. Já na Austria é bem comum assustar as crianças com a figura do Krampus, uma espécie de Papai Noel inverso.
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