Componente essencial para garantir a segurança do motociclista e a estabilidade da motocicleta, o amortecedor controla os movimentos de subida e descida da suspensão com o objetivo de manter o pneu sempre em contato com o solo. Localizada na parte traseira da motocicleta, a peça, que faz uma das conexões entre a balança oscilante e o chassi, sofre desgaste natural ao longo do tempo dependendo da intensidade do uso. O momento certo de realizar a troca ainda gera muitas dúvidas, por isso hoje vamos apresentar algumas dicas para saber quando fazer isso.
Os motociclistas devem ficar atentos para alguns sinais, como vazamentos, por exemplo, que indicam que o componente está perdendo sua eficiência e precisa ser substituído. Um amortecedor desgastado pode prejudicar a dirigibilidade e, com isso, aumentar os riscos de acidentes.
Outros indicativos são a instabilidade nas arrancadas ou frenagens, desgaste desigual na banda de rodagem dos pneus e vibração no sistema de suspensão. Qualquer um desses sinais indica que a peça está com problema e que é preciso levar a motocicleta para uma oficina mecânica de confiança.
Existem dois métodos para avaliar o momento da troca. O primeiro é quando você identifica qualquer um dos sintomas que listamos anteriormente, pois eles são indicativos diretos de que o componente não está trabalhando da maneira como deveria.
Por fim, o segundo método prioriza o período recomendado, que pode ser informado em quilometragem ou tempo, a depender da fabricante da sua moto. Normalmente, o intervalo médio para a revisão dessa peça é a cada 10 mil quilômetros rodados e contempla a análise de outras peças como as buchas do quadro elástico.
Ao menor sinal de desgaste, ruído, perda de estabilidade ou qualquer outro problema que possa estar ligado ao correto funcionamento dos amortecedores, eles devem ser verificados imediatamente, pois problemas nesses componentes podem trazer sérios riscos ao condutor. Eu fico por aqui, até a próxima!
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