As obras do primeiro hospital veterinário municipal foram iniciadas na manhã da última quinta-feira (11), com serviços de sondagem, na esquina da Rua João Fraccaroli com a Rua Amadeo Barbiellini, no Bom Retiro, na Zona Noroeste. O prazo para conclusão da obra é de 12 meses.
O futuro hospital veterinário funcionará em um edifício de quase mil m², distribuídos em dois pavimentos (térreo e primeiro) e o equipamento oferecerá atenção especial à saúde dos animais em uma área ampla e bem equipada. No equipamento será possível realizar atendimentos como consultas, tratamentos e procedimentos cirúrgicos de forma mais acolhedora.
A unidade permitirá a ampliação do atendimento gratuito diário a cães e gatos, hoje assistidos pela Coordenadoria de Defesa da Vida Animal (Codevida), órgão ligado à Secretaria de Meio Ambiente (Semam).
O prefeito Rogério Santos afirma que o objetivo do hospital é fornecer melhor atendimento para pets que pertencem a famílias de baixa renda e também aos animais abandonados na rua. “A gente sabe que as pessoas têm cães e gatos, porém muitas não têm recursos para alguns atendimentos mais complexos. É isso que a gente vai oferecer, ampliando o trabalho que já é oferecido pela Codevida, que é uma referência nacional”.
A expectativa dos donos e protetores dos animais é de que o hospital desafogue as demandas da Codevida que, infelizmente, não consegue absorver todo o fluxo da cidade.
A presidente da ONG Defesa da Vida Animal, Marília Azevedo Moreira avalia que Santos tem cerca de 250 mil animais de estimação, entre cães e gatos, e que muitas pessoas não têm condição de levar seu pet em veterinário particular. ““Espero também que essa iniciativa pioneira na região sirva de inspiração para outros municípios, cujos animais acabam vindo para atendimento em Santos”.
Tutora e amante dos pets, a jornalista Bárbara Chiandotti, acredita que o Hospital é uma solução já que existem diversas pessoas que não podem arcar com tratamentos e consultas para seus pets. “Eu mesma já passei por uma situação onde tive que gastar mais de cinco mil reais para salvar a vida da minha cachorra. E eu acredito que se esse hospital já existisse, eu não teria passado por essa situação de gasto exorbitante”, completa.
