O novo treinador do Santos Futebol Clube, Cléber Xavier, fez sua primeira entrevista coletiva com a camisa do Alvinegro da Vila Belmiro na tarde desta quarta-feira (30) e detalhou como deve trabalhar com o elenco e as ideias que pretende realizar neste primeiro trabalho como técnico em sua carreira.

Cléber pontuou que estudou as peças disponíveis no time e que já traçou um plano para a temporada. “Não há como pensar futebol tendo peças para um estilo de jogo e pensando em jogar de outra forma. Claro que há a questão do contexto, cheguei ontem, já conheci os jogadores disponíveis e realizamos o primeiro treinamento focado no sistema defensivo. Tenho uma ideia específica para o jogo contra o CRB e vamos pensar jogo a jogo”. O treinador afirmou que conhece bem o adversário da Copa do Brasil e seu treinador e que o Santos deve pressionar.

Sobre a parte tática, Cléber foi claro ao dizer que não quer adotar um estilo único para o Peixe. “O 4-3-3 não é meu estilo favorito, nem é o único que pretendo adotar. O elenco tem opções para criar uma variedade de formações, tanto ofensivas quanto defensivas. Essa coisa de ficar preso ao sistema tático já não é tão utilizada. Temos que construir conforme o contexto e até mesmo durante a partida”.

O comandante do Santos detalhou também as funções de sua comissão técnica, que conta com Matheus Bachi, filho de Tite, e Vinicius Marques e o preparador físico Fábio Mahseredjian e contou sua relação com a base, uma forte característica do Peixe. “Nós pretendemos aproveitar a melhor qualidade de cada um. O Matheus tem um ótimo trabalho defensivo, mas também tem ofensivo. O Vinícius também, é um profissional que eu estou construindo a carreira junto, fizemos os cursos da CBF juntos, e ele tem um bom trabalho com a base que eu pretendo aproveitar. Eu tenho uma boa relação com a base, trabalhei muito tempo com a base no Inter, o César Sampaio também tem feito esse trabalho. Conseguimos juntar estes profissionais e estou muito feliz”, disse.

Cléber estabeleceu que em sua equipe é inegociável a garra e a vontade de vencer. O treinador também disse que outro fator inegociável é a comunicação para manter o equilíbrio. “O que eu quero do clube é que ele seja o protagonista dentro de campo, que tenha um jogo propositivo e não tem como fazer isso sem trabalhar jogo a jogo. Quero organizar e trabalhar na medida certa”, finalizou.