A carreta-móvel do programa ‘Mulheres de Peito’ está na Praça Mauá, no Centro de Santos, e começa a fazer mamografias gratuitamente nesta terça-feira (7), para mulheres a partir de 35 anos.
Até 18 de junho, das 8h às 17h (de segunda a sexta-feira) e aos sábados, das 8h às 12h (exceto feriados) o serviço estará disponível. Haverá distribuição de senhas toda manhã, para 50 exames diariamente e 25 aos sábados.
O serviço é resultado de parceria entre a Secretaria de Estado da Saúde e a Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (Fidi), com apoio da Prefeitura de Santos.
Para realizar o exame, mulheres de 35 a 49 e acima de 70 anos precisam levar pedido médico, RG e cartão SUS. Mulheres de 50 a 69 anos somente RG e cartão SUS. O uso de máscaras é obrigatório.
As imagens capturadas nos mamógrafos são encaminhadas para o Serviço Estadual de Diagnóstico por Imagem (Sedi), responsável pelo laudo, que fica pronto em até 2 dias e será disponibilizado para download no site do programa Mulhers de Peito. As imagens do exame são entregues para as pacientes imediatamente após o exame.
A iniciativa tem como objetivo ampliar o acesso e incentivar mulheres a realizarem exames de mamografia pelo SUS (Sistema Único de Saúde) em todo o Estado. Para isso, as carretas percorrem os municípios paulistas ininterruptamente.
“A mamografia é o exame mais importante para a detecção precoce do câncer de mama, uma vez que identifica nódulos mínimos, ainda imperceptíveis no autoexame das mamas. Quanto mais cedo a investigação iniciar, maiores as chances de cura se o câncer for diagnosticado”, destaca o secretário de Saúde de Santos, Adriano Catapreta, que também é mastologista.
A unidade móvel conta com equipe multidisciplinar composta por técnicos em radiologia e agente administrativo. E, para contribuir com a agilidade do diagnóstico, cada veículo é equipado com conversor de imagens analógicas em digitais, impressoras, computadores e mobiliário.
O projeto existe desde 2014 e as carretas já percorreram mais de 300 locais. No total, já foram realizadas cerca de 230 mil mamografias, sete mil ultrassons, 700 biópsias e mais de duas mil mulheres encaminhadas para exames complementares e/ou início do tratamento oncológico em unidades estaduais especializadas.