Saúde

Carnaval potencializa transmissão da doença do beijo

10/02/2023
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No Carnaval, quando aumenta o número de relacionamentos casuais, também cresce o risco de contrair doenças transmitidas pelo beijo.

Mononucleose, herpes, sífilis e o sapinho estão entre as principais doenças transmitidas pela saliva /doença do beijo , contato com mucosas ou secreções respiratórias. A transmissão mais comum ocorre no contato mais íntimo entre as pessoas, como o beijo, mas também acontece por meio do contato com superfícies contaminadas —a pessoa toca com a mão e a leva à boca, nariz ou olhos.

“A doença do beijo, ou mononucleose, é a mais prevalente, além de ser bem comum entre jovens de 15 a 25 anos”, explica a cirurgiã-dentista Carolina Foot Gomes de Moura, que é professora do curso de Odontologia da Universidade Metropolitana de Santos (Unimes).

Sintomas

– inflamação e dor na garganta;

– febre;

– mal-estar;

– dor de cabeça;

– fadiga e cansaço;

– calafrios;

– náuseas e vômitos;

– tosse;

– perda de apetite;

– inflamação dos gânglios do pescoço;

– dores musculares; e

– aumento do fígado e do baço.

Tratamento

A doença do beijo não tem cura, mas é possível agir para atenuar os sintomas, com medicamentos que aliviem a febre e a dor de garganta, por exemplo.

A recomendação é ficar em repouso e manter-se bem hidratado e alimentado.

Como prevenir a doença do beijo

A doença do beijo está diretamente relacionada ao comportamento da pessoa. Assim, e não há nenhum julgamento moral nisso, o folião precisa agir com sabedoria durante o Carnaval e evitar exageros.

Cultivar hábitos saudáveis, como fazer exercícios, boa alimentação e horas adequadas de sono, aumentam a imunidade do organismo e reduz o risco de contrair infecções. Outras medidas ajudam a evitar a infecção:

  • Lavar bem as mãos
  • Não compartilhar talheres, comidas e bebidas
  • Não tossir ou espirrar perto de outras pessoas: se não for possível, coloque o rosto contra um objeto de forma que crie uma barreira