No Carnaval, quando aumenta o número de relacionamentos casuais, também cresce o risco de contrair doenças transmitidas pelo beijo.
Mononucleose, herpes, sífilis e o sapinho estão entre as principais doenças transmitidas pela saliva /doença do beijo , contato com mucosas ou secreções respiratórias. A transmissão mais comum ocorre no contato mais íntimo entre as pessoas, como o beijo, mas também acontece por meio do contato com superfícies contaminadas —a pessoa toca com a mão e a leva à boca, nariz ou olhos.
“A doença do beijo, ou mononucleose, é a mais prevalente, além de ser bem comum entre jovens de 15 a 25 anos”, explica a cirurgiã-dentista Carolina Foot Gomes de Moura, que é professora do curso de Odontologia da Universidade Metropolitana de Santos (Unimes).
Sintomas
– inflamação e dor na garganta;
– febre;
– mal-estar;
– dor de cabeça;
– fadiga e cansaço;
– calafrios;
– náuseas e vômitos;
– tosse;
– perda de apetite;
– inflamação dos gânglios do pescoço;
– dores musculares; e
– aumento do fígado e do baço.
Tratamento
A doença do beijo não tem cura, mas é possível agir para atenuar os sintomas, com medicamentos que aliviem a febre e a dor de garganta, por exemplo.
A recomendação é ficar em repouso e manter-se bem hidratado e alimentado.
Como prevenir a doença do beijo
A doença do beijo está diretamente relacionada ao comportamento da pessoa. Assim, e não há nenhum julgamento moral nisso, o folião precisa agir com sabedoria durante o Carnaval e evitar exageros.
Cultivar hábitos saudáveis, como fazer exercícios, boa alimentação e horas adequadas de sono, aumentam a imunidade do organismo e reduz o risco de contrair infecções. Outras medidas ajudam a evitar a infecção:
- Lavar bem as mãos
- Não compartilhar talheres, comidas e bebidas
- Não tossir ou espirrar perto de outras pessoas: se não for possível, coloque o rosto contra um objeto de forma que crie uma barreira