Fronteiras da Ciência

Campanha do “Eu me importo”

26/07/2024
Campanha do “Eu me importo” | Jornal da Orla

O gerente da empresa chegou pela manhã e encontrou um balde esquecido frente à porta de entrada.

Não era um balde especial. Era um simples balde plástico, desses utilizados para limpeza.

Era evidente que uma das responsáveis pela tarefa o esquecera ali.

Porque o balde dificultasse o acesso à entrada, o gerente o apanhou e colocou em um canto da sala de recepção.

Chamou uma das serventes e perguntou: –Este balde é seu?

A moça, desconfiada, olhou e disse com firmeza: –Não. É o que Maria utiliza na limpeza.

O gerente chamou outras duas serventes, fazendo a mesma pergunta.

As respostas foram as mesmas. O balde não lhes pertenciam.

Sendo assim, deixaram o balde onde estava.

Finalmente, a quarta servente olhou o objeto, disse que não era seu, mas resoluta, sem esperar qualquer ordem, pegou o balde e o foi colocar no seu devido lugar.

[com base em texto da Red. do Momento Espírita]

Um simples balde. Quanto tempo perdido!

Muitas vezes, agimos assim. Encontramos coisas fora do lugar, mas porque não nos pertencem, nós as deixamos ali.

Isso ocorre em casa, no ambiente de trabalho, na escola, na rua.

Seria tão simples e rápido colocar no lugar.

Enquanto persistirmos nessa posição de “não fui eu, não tenho nada com isso”, o mundo não se tornará melhor.

Imaginemos o dia em que todos nos importarmos com as pequenas coisas.

Não haverá mais roupas fora do lugar, em nossos lares. Cada um guardará o que é seu. E se alguma coisa, por acaso, ficar esquecida, o primeiro que chegar a colocará em seu devido lugar.

A pia não ficará tão cheia de pratos.

Nosso ambiente de trabalho se tornará um lugar de mútua cooperação. Todas as tarefas acontecerão de forma mais eficiente e rápida.

Os computadores serão desligados ao final do dia. As luzes apagadas.

Na rua, não haverá latas e papéis jogados. Tudo estará depositado nas lixeiras.

Na hipótese de o vento trazer lixo de algum lugar, quem passar primeiro o recolherá e porá na lixeira.

Todo motorista estacionará de forma correta seu veículo, ocupando o exato espaço de que necessita. Dessa forma, haverá mais vagas disponíveis.

Assim, serão evitadas filas duplas indevidas, carros dificultando passagem de pedestres.

As praças estarão sempre bonitas porque estarão limpas.

Esse mundo ideal que pensamos e desejamos não é o do futuro distante.

Ele pode começar agora, bastando que cada um de nós inicie a campanha do “eu me importo”.

 

Este artigo é de responsabilidade do autor e não reflete a linha editorial e ideológica do Jornal da Orla. O jornal não se responsabiliza pelas colunas publicadas neste espaço.