A areia e a água do mar em contato com a pele de cães podem causar irritação, coceira, feridas e alergias. Além disso, o calor e a umidade da praia auxiliam o desenvolvimento de larvas de vermes.
São várias as verminoses que podem contaminar pessoas e animais no ambiente litorâneo, por isso, muitas cidades proíbem a entrada dos animais na praia. Entre os parasitas, as espécies Ancylostoma spp e Toxocara spp são as responsáveis por causar problemas com mais frequência. Os animais infectados apresentam dores abdominais, diarreia, perda de peso e anemia.
Essas verminoses também podem ser prejudiciais para os seres humanos. O “bicho geográfico”, causado pela larva do Ancylostoma, anda pela pele, provoca desconforto intenso e riscos à saúde. A Migrans Visceral, transmitida pela larva do Toxocara spp, é ainda mais grave. A larva penetra no corpo por meio de alguma ferida na pele, atinge a corrente sanguínea e pode causar problemas graves no cérebro, fígado, rins e olhos.
A Giardíase, uma doença causada por um protozoário intestinal e que também pode estar presente na areia, causa flatulência, dores abdominais e diarreia em cães, gatos e humanos.
Para manter o seu cão sempre saudável, realize exames de fezes a cada três meses e, sempre que existir alguma suspeita de contaminação, realize a vermifugação, de acordo com a recomendação do seu veterinário de confiança.
É importante lembrar, que mesmo os pets vermifugados, podem ser infectados ao entrar em contato com a areia contaminada. Por isso, é preciso ser cuidadoso. Caso more em uma cidade praiana e queira realizar exercícios físicos ao lado do seu animal, procure andar pelo calçadão em horários de calor menos intenso e recolha sempre as fezes.
Mesmo em casa, para reduzir o risco do desenvolvimento de larvas no ambiente, lave diariamente os comedouros e bebedouros, ofereça sempre água filtrada ao pet e limpe os espaços com desinfetantes à base de amônia quaternária ou água sanitária.
