Esportes

Brasil empata e dá adeus à Copa

02/08/2023
Reprodução/Twitter FIFA

com informações da Agência Brasil

No principal compromisso do Brasil na Copa do Mundo feminina de futebol, a seleção comandada por Pia Sundhage não conseguiu o gol que precisava para avançar às oitavas de final. Após empate sem gols contra a Jamaica  nesta quarta (2/8), em Melbourne, as brasileiras deram adeus ao Mundial sem sequer passar da fase de grupos, algo que não acontecia desde 1995. Com quatro pontos, o Brasil terminou em terceiro no grupo F, atrás da própria Jamaica e da França.

Precisando vencer para garantir a classificação, depois de começar no banco e entrar somente nos últimos minutos nos dois primeiros jogos da seleção, Marta foi escalada como titular.

Durante cerca de 20 minutos, as coisas andaram bem para o Brasil, mas não por algo que a própria seleção estivesse fazendo. Marta Cox abriu o placar para o Panamá diante da França em Sydney com um golaço de falta, aos dois minutos. Naquele momento, o Brasil tinha a combinação de resultados que precisava para se classificar mesmo empatando.

Quando Lakrar empatou para a França, aos 21, a figura mudou e, assim como era esperado, a vitória se fez obrigatória. A Jamaica, completamente dedicada a se defender, terminou o primeiro tempo sem nenhuma finalização. O Brasil beirou os 60% de posse de bola. Àquela altura, a França ia para o intervalo já goleando o Panamá por 4 a 1.

Segundo tempo: menos criatividade do Brasil

Na volta do intervalo, Ary Borges deu lugar a Bia Zaneratto. Nos primeiros minutos, a impressão era de que o Brasil assumiria uma posição mais incisiva no campo de ataque para de fato pressionar as jamaicanas.

No entanto, logo se viu que a seleção se tornou refém da falta de criatividade e do nervosismo. Em uma última cartada de desespero, Pia Sundhage sacou, de uma vez, três jogadoras – uma delas Marta – quando restavam menos de dez minutos para o fim. Andressa Alves, Duda Sampaio e Geyse entraram mas não alteraram o andamento da partida.

Com o apito final, o gramado do Estádio Retangular foi tomado pela emoção, desde o choro alegre das jamaicanas, classificadas ao mata-mata pela primeira vez na história, às lágrimas de decepção das brasileiras.