Os brasileiros definem neste domingo (30) quem deve governar o país pelos próximos quatro anos, a partir de 1º de janeiro de 2023. Esta é a eleição presidencial mais disputada e violenta desde o processo de redemocratização do Brasil.
A polarização provocou conflitos e brigas que foram responsáveis pela separação de famílias e de amizades de muitos anos. Algo até então inimaginável.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece como favorito pelas últimas pesquisas, mas a vantagem é tão apertada que não é possível afirmar com segurança que ele será eleito.
O presidente Jair Bolsonaro (PL), que tenta a reeleição, mobilizou multidões de apoiadores ao longo da campanha Ele aposta na virada e conta com o crescimento de seu nome junto a eleitores do sul e do sudeste, regiões onde venceu no primeiro turno.
Já Lula aposta no crescimento no Nordeste, onde venceu por larga margem, e ainda na redução da vantagem de seu adversário na região sudeste.
A campanha de Lula procura demonstrar tranquilidade, já que o petista venceu o primeiro turno com 6,2 milhões de votos de vantagem e conseguiu o apoio da terceira colocada, Simone Tebet. Mas evita o “já ganhou” e teme por um eventual aumento da taxa de abstenção no Nordeste, seu maior reduto eleitoral.
A equipe de Bolsonaro, por sua vez, conta com o crescimento do candidato no sudeste e no sul do país para virar o jogo.
Enfim, ninguém dorme tranquilo.