O inquérito da Polícia Federal (PF) aponta que Jair Bolsonaro era líder da organização golpista. De acordo com a PF, Bolsonaro teria planejado, atuado e dominado de forma direta e efetiva a execução dos passos planejados para o Golpe de Estado. O nome de Jair Bolsonaro aparece 535 vezes no inquérito da Polícia Federal. Bolsonaro nega sua participação.
No programa Debate na Redação, o advogado e jornalista Eraldo Santos, diz que confia na Polícia Federal e acredita no inquérito que foi para a procuradoria geral. Para ele, Bolsonaro participou de tudo, menos da execução final e que já há elementos suficientes para pedir a prisão preventiva do ex-presidente.
O advogado Luciano Cascione também acredita na PF “em um país que adora criticar as policias, seja civil ou militar, a PF ainda tem credibilidade”. Sobre o inquérito instaurado sobre o possível golpe, Luciano espera que a Polícia Federal não esteja agindo como a policia de estado do governo atual, e sim uma polícia isenta, que esteja trabalhando para identificar, nominar e futuramente com o devido processo legal pague pelo que fez.
De acordo com Luciano, devemos lembrar que isso ainda é só um inquérito policial, que foi entregue a procuradoria e portanto não há nada definido. “Muito foi planejado, pouco tentado e nada concretizado”. Em sua opinião, quem prejudica os processos legais como esse e a própria oposição, no caso hoje, a esquerda diz que o que a PF falou, tá falado, já deveria colocar o cara na cadeia. Quando foi o Lula, já mudava a história. Eraldo cita que o próprio Bolsonaro admitiu que estava realmente preparando algo, pois ele estava insatisfeito com a eleição do Lula.
Para conferir esse e outros assuntos discutidos no programa, acesse a entrevista completa no canal do Jornal da Orla: https://www.youtube.com/watch?v=r0C_i3N7Y0Q
