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Banco de óvulos: sua porta de entrada para a maternidade

23/06/2023
Freepik

Dentro do vasto universo da medicina reprodutiva, encontramos os bancos de óvulos, uma fonte de esperança e soluções para aqueles que enfrentam desafios de infertilidade. Estas instituições coletam, armazenam e preservam óvulos humanos para utilização em tratamentos de fertilidade.

A ovodoação e a criopreservação são partes integrantes do processo. Mas quem frequenta um banco de óvulos? Quais são as diferenças entre ovodoação e criopreservação? Vamos nos aprofundar nestes assuntos para melhor entendimento.

Quem busca um banco de óvulos?

Os bancos de óvulos são frequentados por uma variedade de indivíduos e pessoas solteiras. Algumas mulheres que não conseguem conceber naturalmente devido a problemas de fertilidade recorrem a essas instituições. Outros clientes podem incluir casais do mesmo sexo, mulheres solteiras que desejam adiar a maternidade ou pessoas com condições médicas que possam afetar a fertilidade, até hómens que desejan cumplir seu sonho de ser pais solteiros e que precisam de uma doadora de óvulos.

Os bancos permitem que qualquer pessoa que deseje iniciar um tratamento de Fertilização In Vitro (FIV) tenha acesso a eles para formar uma família.

O cenário globalizado atual viu o surgimento de bancos de óvulos internacionais, criando uma rede que liga doadoras e receptoras de todo o mundo. Este sistema permite que as receptoras tenham acesso a uma gama mais ampla de doadoras, e proporciona às doadoras a oportunidade de ajudar pessoas de diversas origens e localidades.

Funcionamento dos bancos de óvulos

O banco de doadoras de óvulos representa a face altruísta da medicina reprodutiva. Ao se tornarem doadoras, essas mulheres têm a chance de contribuir significativamente para a vida de pessoas que enfrentam desafios para conceber.

Essas instituições operam por meio de um processo bem orquestrado que envolve várias etapas e atores, como os pacientes, as doadoras e as clínicas de reprodução assistida. Inicialmente, as doadoras passam por um processo de seleção, no qual são submetidas a um exame médico e psicológico.

A doação começa com a estimulação ovariana para a produção de óvulos. Em seguida, os óvulos são coletados por meio de uma punção folicular, um processo realizado sob sedação minimamente invasivo.

Uma vez coletados, os óvulos são congelados por meio de um processo chamado criopreservação, que envolve o seu congelamento rápido para evitar a formação de cristais de gelo que poderiam danificar o óvulo. Após a criopreservação, os óvulos são armazenados em condições controladas até serem necessários para um procedimento de reprodução assistida.

Em geral, as doadoras devem ter entre 18 e 35 anos, uma vez que a qualidade e quantidade dos óvulos tendem a diminuir após essa faixa etária. Elas também devem ter um índice de massa corporal (IMC) saudável e não apresentar doenças genéticas ou sexualmente transmissíveis.

A Resolução RDC Nº 23 da ANVISA, de 27 de maio de 2011, estabelece regulamentações claras para a doação de óvulos no Brasil. Segundo esta resolução, a doação de óvulos deve ser voluntária e não remunerada, além de que o anonimato da doadora deve ser preservado e a identidade da mesma não pode ser revelada ao receptor.

A diferença entre ovodoação e criopreservação

A ovodoação e a criopreservação são dois conceitos que frequentemente se sobrepõem quando falamos de bancos de óvulos, mas eles representam aspectos diferentes do processo.

Como mencionado, a ovodoação é o ato de doar óvulos para ajudar outra pessoa a conceber. Por outro lado, a criopreservação é o processo de congelamento e armazenamento de óvulos para uso futuro. Esses óvulos podem ser do próprio estoque de óvulos da mulher ou doados por outra pessoa.

Ao fornecer uma via para a maternidade para pessoas que, de outra forma, poderiam achar difícil ou impossível conceber, os bancos de óvulos representam um recurso vital. Estas instituições são mais do que simplesmente um local de armazenamento; elas são centros de esperança, generosidade e vida. Contudo, ao considerar a jornada para a maternidade, é essencial fazer uma pesquisa abrangente e consultar profissionais de saúde confiáveis.

Este artigo é de responsabilidade do autor e não reflete a linha editorial e ideológica do Jornal da Orla. O jornal não se responsabiliza pelas colunas publicadas neste espaço.