Baixada Santista Saúde

Baixada Santista registra 4° caso de Mpox

21/08/2024
iStock/LumerB Imagem

Nesta terça-feira (20), a Prefeitura de Santos confirmou mais um caso de Mpox na região este ano, o mesmo ainda não foi incluído nas estatísticas oficiais do governo estadual por ter sido registrado no final do dia. Com a ratificação, o caso se tornou o quarto na Baixada Santista. Os municípios de São Vicente, Praia Grande e Peruíbe também já haviam registrado casos.

Em Praia Grande, a doença que recentemente foi classificada como uma emergência de saúde pública global pela Organização Mundial da Saúde (OMS),  teve sua confirmação em julho, com o paciente já recuperado e sem necessidade de internação. Em relação a Peruíbe, a prefeitura esclareceu, por meio de nota, que o paciente com o endereço na cidade não é, de fato, morador do município.

Mpox

A Mpox, antes conhecida como varíola dos macacos, foi renomeada pela OMS em 2022 para evitar mal-entendidos sobre sua transmissão. A doença é causada pelo vírus monkeypox, que pode infectar tanto humanos quanto animais. Ao contrário do que o nome anterior sugeria, macacos não são responsáveis pela transmissão da doença para humanos. A infecção ocorre principalmente através do contato direto com secreções, feridas ou bolhas de pessoas infectadas, ou pelo uso compartilhado de objetos recentemente contaminados.

Até o momento, não existe um tratamento específico para a Mpox, conforme indicado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. A prevenção e o controle da disseminação continuam sendo as principais estratégias para conter a doença, especialmente em regiões onde a transmissão comunitária já está em curso.

As autoridades de saúde recomendam que a população fique atenta aos sintomas e procure atendimento médico ao primeiro sinal de infecção.