Após restauração, carro fúnebre de Santos Dumont estará em exposição em Guarujá
20/05/2022Aviador brasileiro morreu em Guarujá em 1932
O veículo que conduziu o corpo do Pai da Aviação, o brasileiro Alberto Santos Dumont, está de volta a Guarujá. O carro fúnebre, um Chevrolet Ramona preto fabricado em 1929, chegou à Cidade na quinta-feira (19/5), após passar por um amplo processo de restauração no município de Santos. A ação é uma parceria da Prefeitura com a Memorial Necrópole Ecumênica.
O carro chegou ao terminal de passageiros City Plaza Ferry Boat´s Shopping, na Vila Ligya, no início da manhã. O local será palco de uma exposição gratuita, reunindo um acervo de peças ligadas a Santos Dumont, que terá início em junho e permanecerá até o final de julho. O encerramento da ação culminará com as datas de nascimento (dia 20 de julho de 1873) e de morte do aviador (dia 23 de julho de 1932).
A exposição também terá programação de palestras, além de abertura para visitação escolar. Nas próximas semanas, a Prefeitura receberá novos itens como fotos, documentos, entre outros objetos, que deverão compor a exposição.
Aviador brasileiro morreu em Guarujá em 1932
Alberto Santos Dumont era mineiro e morreu em Guarujá em 1932, ao cometer suicídio no Grand Hotel La Plage (hoje Shopping La Plage), na Praia de Pitangueiras, no dia 23 de julho. O corpo do aviador brasileiro foi conduzido no carro passando pela Avenida Puglisi, seguindo até a travessia de balsas entre Guarujá e Santos. De lá, o cortejo seguiu em direção a São Paulo, e depois para o Rio de Janeiro, onde foi sepultado.
Astrônomo amador, inventor, projetista, balonista e aviador, Santos Dumont construiu e voou nos primeiros balões dirigíveis com motor a gasolina, inaugurando a era dos voos controlados a partir de 1901, feito que o tornou uma das pessoas mais famosas do mundo no início do século XX.
Também foi o primeiro a decolar a bordo de um avião impulsionado por um motor a gasolina, o 14-Bis. Voo este reconhecido pela Federação Aeronáutica Internacional (FAI) e Aero Club de Paris, como o primeiro voo homologado de um veículo ‘’mais pesado que o ar’’ assistido, fotografado e filmado.