Dizem que saudade tem rosto, nome e sobrenome. Que é vontade de ver quem passou e é uma fase em que tudo valeu a pena.
Em parte, concordo. Por outra, discordo. Parece paradoxal, mas não é! Tenho dúvida se tudo vale a pena. Se assim fosse, não se transformaria no vazio, chamado saudade.
Agora, se essa premissa for verdadeira, por quê se transformaria na lembrança, apenas? É incoerente.
Prefiro crer que o destino une e separa as pessoas, e pra mim, isso é mais do que suficiente. Os ciclos definem a razão das pessoas entrarem e saírem das nossas vidas. O controle da saudade é o que vale. Salvo exceções, é um sentimento como os outros…vêm e voam com o tempo. O coração não foi feito para sentirmos tristeza e sim para bater em ritmo compassado e nos fazer viver.
Uma vida sem saudades é sem momentos importantes, sem graça! O melhor é vivenciarmos todos os sentimentos, bons ou ruins, que batem à nossa porta e tocam o nosso coração, na certeza que o amanhã é um novo dia!
…
Este artigo é de responsabilidade do autor e não reflete a linha editorial e ideológica do Jornal da Orla. O jornal não se responsabiliza pelas colunas publicadas neste espaço.