Clara Monforte

Olhos nos olhos com Ariovaldo Feliciano

31/07/2021
Olhos nos olhos com Ariovaldo Feliciano | Jornal da Orla

ARIOVALDO FELICIANO é o grande empreendedor que preside uma das maiores relíquias da nossa cidade – a Santa Casa de Misericórdia – que está com 477 anos e é a mais antiga do Brasil. A gestão está marcada por uma renovação total desse hospital que é um orgulho para os santistas. 

 

Você assumiu a Provedoria, em 2016, imaginou que teria tanto a fazer, como vem acontecendo?

Quando assumi a Provedoria imaginei que a situação estava muito ruim. A Santa Casa estava, praticamente, com as portas fechadas. No discurso de transmissão de posse, o ex-provedor Félix Ballerini, falou para 800 pessoas: “eu entrego a gestão para o Ariovaldo com 400 milhões de dívidas e 5 milhões de déficit mensal”.

 

Agora o Superávit e a CND estão em dia, correto? 

Sim, mas, um choque de gestão violento, que não agradou muita gente. Dois dias depois que assumimos, não havia remédio para fazer uma cirurgia. Pedi em meu nome para um fornecedor de Santos, meu amigo, e às três horas da manhã, chegou o caminhão com os medicamentos e a recomendação: “mude a pessoa que vai receber a mercadoria.”

 

Como estava a situação dos funcionários? 

Os salários estavam atrasados há dois anos. Havia uma insatisfação total. No 1° mês pagamos em dia. Daí em diante começou a entrar dinheiro, os 6000 funcionários passaram a receber antecipadamente; agora eles têm plano de saúde e dentário, trabalham uniformizados, com satisfação e alegria.

 

O que mudou na infraestrutura do hospital? 

Os equipamentos eram velhos, tinha uma tomografia doada pelo saudoso Mário Covas em 1998, se não me engano, que foi vendida para uma clínica veterinária, porque só servia para fazer tomografia em cães. 
Fizemos parcerias com grandes empresários, porque a Santa Casa não tinha um tostão. Reformamos as Alas, inauguramos o Centro Cirúrgico (Bloco Operatório). Temos lá, médicos que operam no Brasil inteiro.

 

E a UTI Pediátrica?

Esse setor ficava no andar térreo e quando chovia, a Santa Casa inundava. As crianças eram retiradas pelos funcionários com água pelos joelhos. Construímos um piscinão na frente, de 400 mil litros e, com isso, não há risco de inundar. Recebemos do Governador da época, cinco milhões e meio. Hoje essa UTI está no 4° andar.

Quais os equipamentos de ponta que foram adquiridos?

Trocamos 50 máquinas de Hemodiálise; compramos Tomografias de último tipo; duas máquinas de Ressonância Magnética; mudamos toda a instrumentação e as macas; compramos um Robô para realizar cirurgias, a partir de outubro. Trouxemos dois médicos especialistas que já faziam cirurgias robóticas, em São Paulo.

 

Qual o resultado financeiro com as melhorias?

A modernização gerou economia e mais faturamento. Hoje o Grupo Santa Casa – Plano de Saúde é o mais forte em serviços de Santos e, desde que assumimos, nosso faturamento é altíssimo.


Dose certa

Roberta e José Luis Zogaib, casal presidente do Tênis Clube, promovem domingo, dia 7, almoço do Dia dos Pais, a partir das 13h00, respeitando todo o protocolo exigido. No cardápio, deliciosa Paella a cargo do Chef José Neto.

 

Lucélia Drjdrjan convida para a 16a Festa da Tainha, recheada e com acompanhamentos, com renda para o LAM, dia 7 de agosto, das 12 às 15h00, pelo sistema drive-thru, na Associação Atlética Portuguesa (Av. Pinheiro Machado, 240, entrada pelo estacionamento). O valor é $100, para duas pessoas e as reservas têm que ser feitas até o dia 5, pelos tels.: 34643373 e 34637171. Pagamento na retirada ou depósito antecipado no Banco Santander, agência 3319, c/c 13000584-7 ou Pix CNPJ 71.129.076/00016-0. Vamos colaborar!


Sorte?

Não suporto ouvir dizer: “não tenho sorte, mesmo”. Essa expressão faz o clima mudar; a sintonia vai por água abaixo e a tensão toma conta do espaço.

Afinal, o que é sorte? Há quem diga que a vida é uma grande aposta e quem ganha é porque tem sorte. Um professor de neurolinguística definiu: “sorte é quando o conhecimento encontra a oportunidade”. Diz uma lenda, que a deusa da prosperidade tem o cabelo preso em um rabo de cavalo e aquele que quando ela passa consegue agarrá-lo é afortunado.

Penso que o conjunto de ações e reações da pessoa é que determina o fato de ter ou não o melhor na vida, a chamada sorte. Os que plantam amor, os que não invejam, os que têm gratidão são “sortudos”. E, sobretudo, os que têm fé…inabalável, leve e natural. Essa, então, é a chave que escancara a porta da sorte. Partindo daí, quem acha que “não tem sorte”, por favor, tenha certeza de que com essas ações, serão por demais “sortudos”, sempre!