Santos

Santos cadastra imóveis do Centro para criar moradias populares

17/05/2021
Santos cadastra imóveis do Centro para criar moradias populares | Jornal da Orla

Com o objetivo de definir projetos de parcerias público-privadas (PPPs) para a criação de moradias na Região Central, a Prefeitura de Santos cadastrará áreas (lotes, casas e prédios) dos bairros Centro Histórico, Valongo, Chinês, Paquetá, Vila Nova e Vila Mathias. A adesão voluntária dos proprietários poderá ser feita no prazo de 30 dias a partir desta segunda-feira (17), quando será publicado o edital com as regras no Diário Oficial do Município.

 

Os donos dos imóveis interessados devem realizar o cadastro no site Cadastro de imóveis – moradias na Região Central. É preciso informar dados pessoais e anexar digitalmente matrícula e certidão de valor venal do imóvel.

 

Também é necessário assinar termo de cientificação de que os imóveis passarão por inspeções para possível seleção e utilização em empreendimentos habitacionais. Aqueles aprovados poderão ser objeto de investimentos em futuras parcerias entre o poder público e a iniciativa privada.

 

O credenciamento faz parte dos estudos preliminares de viabilidade de inclusão das áreas em banco de imóveis particulares, desenvolvido pela Prefeitura de Santos e Companhia de Habitação da Baixada Santista.

 

“A segunda etapa do VLT está chegando na Região Central e estamos trazendo vários investimentos para esta importante área. O cadastramento dos imóveis é uma primeira etapa para a formalização das PPPs, o que contribuirá para as políticas de revitalização urbana e habitacional do Município”, explica o prefeito Rogério Santos.

 

De acordo com o secretário municipal de Planejamento e Inovação (pasta responsável pela formatação de PPPs), Fábio Ferraz, com o mapeamento dos imóveis disponíveis na Região Central poderão ser definidos projetos para a construção de moradias de habitação de interesse social, destinadas a famílias com rendas de até seis salários mínimos (atualmente R$ 6.600), e também de habitação de mercado popular, para rendas familiares de até 10 salários (R$ 11 mil).

 

“Desta forma, vamos intensificar o processo de revitalização da região, atraindo moradores de diferentes faixas de renda e gerando novos negócios e empregos”, destaca Ferraz. Os empreendimentos habitacionais poderão ser desenvolvidos em prédios já estruturados, após reforma e adaptações, no modelo chamado ‘retrofit’, ou com novas construções em lotes vagos, respeitando as normas de preservação e construção permitidas na legislação municipal.

 

“O programa de PPP na habitação é uma alternativa complementar para produção e oferta de moradias, visando à diminuição do déficit habitacional de Santos. Ela não virá para substituir e nem reduzir nenhum programa ou ação existente”, complementa o diretor-presidente da Cohab Santista, Maurício Prado.