O cantor e compositor JOÃO SUPLICY tem mais de 20 anos de carreira, canta com muita melodia e trafega por vários estilos e gêneros musicais. O violão é seu principal instrumento, mas também toca guitarra, baixo e piano. Rock, samba, baião, blues e MPB fazem parte do repertório que o levou ao sucesso.
1. Quantos CD’s você tem gravados e quantos Álbuns?
Tenho cinco CD’s solo e quatro Álbuns, em parceria com meu irmão SUPLA, na Brothers of Brazil. Lancei, recentemente, o Single “Intimidade” que deu origem a um Vídeo Clip, filmado pela minha namorada, na Chapada dos Violeiros, em Goiás, que está sendo muito elogiado.
2. Você já cantou em quais países e que experiência tirou desses shows?
Estados Unidos, Alemanha, Portugal e França. Ganhei muita experiência. Só nos Estados Unidos, foram mais de 300 shows com a Brothers of Brazil. Eu e meu irmão tínhamos circuitos todas as noites, coisa que não acontecia aqui. Nós assinamos com o selo de Los Angeles e nos colocaram nessas turnês.
3. Daí você voltou para cá e retornou para a carreira solo?
Sim, e a minha experiência lá fora foi tão significativa que eu não era o mesmo de quando lancei um dos primeiros Álbuns, em 2002, “Cafezinho”, um dos meus favoritos, que também fez bastante sucesso.
4. Você destaca alguma música desse Álbum?
Com certeza, destaco “Choramingando”, que até hoje é pedida nos meus shows.
5. Você teve músicas de sua autoria em novelas da Rede Globo e parcerias com outros famosos. Quais?
Toquinho, Jorge Mautner, José Pellegrino; Evandro Mesquita; em 2006, em parceria com Roberto Menescal e direção de Carlos Miele regravei sucessos de Elvis Presley. Em 2017 lancei o Álbum “João”, com a participação de Zeca Baleiro, entre outras.
6. Você tem feito várias lives. Na sua opinião, elas vieram para ficar?
Estão criando lives com várias formas e modelos. Eu acho que o que veio para ficar é algo híbrido, ao vivo com o virtual.
7. Filhos de dois políticos de ponta – Marta e Eduardo Suplicy. Você e o Supla encontraram alguma resistência por parte deles, por escolherem ser cantores?
Somos em três irmãos. O Supla tem oito anos a mais do que eu e, entre nós, o André. O Supla começou com 18 anos e abriu o caminho, quando eu tinha apenas 10 anos. Tenho que agradecer ao meu pai, a oportunidade que me deu de estudar.
8. Algum projeto para este ano de 2021?
Em breve, vou lançar um Álbum – Samblues, uma mistura de samba com blues, como eu gosto de fazer, ou seja, mesclar gêneros musicais diferentes.
Egoísmo?!?!?
Um dos grandes erros num relacionamento é queremos as pessoas como queremos que elas sejam e não realmente como elas são. Aceitarmos e amarmos como elas são é uma virtude. Não somente isso. É também bom senso.
Por mais que queiramos, as pessoas não mudam, ainda mais quando na fase adulta, com personalidade formada, princípios arraigados, com educação definida e hábitos enraizados.
Se pensarmos bem, é uma atitude de puro egoísmo imaginarmos que podemos mudar alguém. O egoísmo traz a ilusão de que o individual é mais importante do que o coletivo, e na verdade só traz solidão e desilusão.
Todos nós temos qualidades e defeitos. Impossível amarmos sem a aceitação de ambos. As qualidades são admitidas e admiradas. E os defeitos também fazem parte da vida de quem amamos. O não reconhecimento dessa óbvia realidade acontece com pessoas egocêntricas e insensatas.
Quem vive lutando para mudar alguém, vive uma vida de singularidade…sem amigos e sem amores!